sábado, 3 de setembro de 2011

Proteína de laticínios ajuda a perder barriga e ganhar músculos


Fonte: Thinkstock

Novas pesquisas mostram que um alto teor de proteínas tem um impacto bastante positivo sobre o nosso corpo, ajudando a diminuir a barriga e aumentar a massa muscular magra, principalmente quando essa proteína vem de produtos lácteos. Queijo, leite e iogurtes são exemplos de laticínios e fonte de proteínas.


O estudo, publicado na edição de setembro do Journal of Nutrition, comparou três grupos de pessoas mulheres na pré-menopausa, com sobrepeso e obesas, mas saudáveis. Cada um consumindo quantidades baixas, média ou alta de alimentos lácteos junto com quantidades maiores ou menores de proteínas e carboidratos. 

As mulheres exerceram sete dias por semana durante quatro meses, uma rotina que incluiu cinco dias de exercícios aeróbicos e dois dias de musculação. 

Segundo os pesquisadores, houve perdas de peso total idêntico entre os grupos, mas o grupo que consumiu o alto teor de proteínas proveniente de produtos lácteos teve mais perda de gordura corporal e abdominal, além de maior ganho de massa magra e maior ganho de força.


A composição do tecido, exclusivamente de gordura, que as mulheres perderam tem profundas implicações para a saúde a longo prazo, dizem os pesquisadores. 

“Todo o peso perdido pelo alto teor de proteínas de produtos lácteos foi de gordura. E os participantes ganharam massa muscular, o que é uma grande mudança na composição corporal", diz Andrea Josse, principal autora do estudo e estudante de graduação no Departamento de Cinesiologia da Universidade McMaster.


- O ganho de músculos é muito importante para manter a taxa metabólica e prevenir a recuperação do peso, que pode ser um grande problema para muitos que tentam perder peso. 

Os pesquisadores descobriram que o grupo que consumiu laticínios de baixa proteína perdeu cerca de um quilo e meio de músculo enquanto o grupo que consumiu laticínios de média taxa proteica perdeu quase nenhum músculo. Já o grupo que consumiu produtos lácteos de alta carga proteica realmente ganhou um quilo e meio de músculo, o que representa uma diferença de três quilos entre os outros grupos. 

Em cima das diferenças de massa muscular, o grupo que consumiu produtos lácteos com mais proteína perdeu duas vezes mais a gordura da barriga, do que as mulheres dos demais grupos.



- A gordura do abdômen é especialmente ruim para a saúde cardiovascular e metabólica, e parece que, de acordo com o que encontramos neste estudo, o aumento de cálcio e proteína na dieta pode ajudar a promover ainda mais a perda de gordura da área de armazenamento pior no corpo. 

Segundo Stuart Phillips, professor do Departamento de Cinesiologia, as mulheres que mais consumiram proteínas também ficaram mais fortes.


- Essas mulheres também estão mais fortes, o que reduz risco de doenças.

Fonte: R7

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Brasileiro se alimenta mal com muito carboidrato e gordura, diz IBGE


Alimentação rica em carboidratos e gordura e sem frutas e verduras. Esse é o prato dos brasileiros. Os dados da má alimentação foram apontados pelo último levantamento do IBGE. Outra preocupação da pesquisa é quanto aos índices de obesidade que estão altos demais. Essa enfermidade é uma das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) que, em conjunto com as demais, são responsáveis por 72% dos óbitos no país.

Com os dados em mãos, o próximo passo do governo brasileiro é promover a alimentação saudável e o fim do excesso de peso. A meta integra o Plano de Ações Estratégicas de Enfrentamento das DCNT elaborado pelo Ministério da Saúde. Em dez anos, a população deverá elevar o consumo de frutas e hortaliças, reduzir o consumo médio de sal, aumentar a atividade física e buscar reduzir o excesso de peso e a obesidade na infância, na adolescência e na vida adulta.

O governo quer implementar de uma vez por todas as propostas do plano. Entre elas, estão a realização de guias alimentares para promover escolhas saudáveis relacionadas à alimentação, assim como apoiar a criação dos parâmetros nutricionais do Programa de Alimentação do Trabalhador, com foco na alimentação saudável e na prevenção de DCNT no ambiente de trabalho.

A meta requer a aquisição de alimentos saudáveis para o Programa Nacional de Alimentação Escolar; realizar ações de capacitação e educação permanente dos profissionais de saúde e orientar a população técnica sobre os benefícios dos alimentos da agricultura familiar.

O governo quer ainda fortalecer a promoção da alimentação saudável na infância, elaborar o Guia de Boas Práticas Nutricionais para Alimentação Fora de Casa e estimular o consumo de alimentos saudáveis como frutas, legumes e verduras. 

“Com esse plano, o governo busca a redução de doenças relacionadas com a má alimentação e ainda reduzir o agravamento de doenças crônicas que, na maioria das vezes, as suas complicações estão relacionadas com uma alimentação inadequada”, completa o enfermeiro, tutor do Portal Educação, Alisson Daniel.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

15 minutos de caminhadas diárias garantem 3 anos a mais de vida

Quinze minutos de atividade física por dia aumentam a expectativa de vida em três anos. Essa é a constatação de um estudo feito com 416.175 pessoas em Taiwan e publicado há uma semana na revista The Lancet, a publicação médica mais influente do mundo.

Os pesquisadores queriam descobrir se fazer menos de 30 minutos de exercícios por dia – o preconizado por médicos e recomendado pelo Colégio Americano de Medicina do Esporte – traria benefícios para a saúde da pessoa. Os resultados mostraram que fazer 15 minutos de atividade física reduz o risco de morte em 14% e aumenta a longevidade em três anos. Os participantes foram acompanhados por 12 anos, entre 1996 e 2008.

Os pacientes foram divididos em cinco categorias, segundo o nível de exercícios praticados: sedentários ou de baixa atividade, média, alta ou muito alta. Foram calculados os riscos de mortalidade para cada grupo comparados com os inativos e calculada a expectativa de vida cada categoria.

Arquivo DNP
As pessoas do grupode baixa atividade física e que se exercitavam 15 minutos por dia apresentaram, se comparados com os sedentários, redução de 14% no risco de mortalidade geral e 10% no risco de morte por câncer e ainda aumentaram a expectativa de vida em três anos ou mais. 

A cada 15 minutos a mais de exercício por dia, o risco de morte geral reduziu 4% e o de morte por câncer 1%.

O personal trainer Fábio Carneiro diz que em 15 minutos o gasto calórico é muito baixo.

"E as pessoas vinculam o gasto calórico com emagrecimento". Ele afirma que para atingir os benefícios à saúde é preciso considerar a intensidade do exercício feito em 15 minutos. "Pode ser que 15 minutos de corrida intensa seja interessante, mas o mesmo tempo de caminhada a 5,5 km/h é pouco".

Carneiro recomenda a musculação como uma das melhores formaa de aproveitar ao máximo os 15 minutos diários de exercício proposto pela pesquisa.

"É um treino que aumenta a massa muscular e melhora a aptidão física. Fazendo musculação, a pessoa vai conseguir varrer a calçada sem ter dores no braço ou lavar o carro sem sentir dores na perna", exemplifica.

"Os 15 minutos diários podem ser um começo, mas a pessoa precisa progredir e acrescentar exercícios de maior intensidade".

Na cabeça
15 minutos de caminhada também faz bem para o cérebro, já que aumenta a oxigenação, ajudando até a melhorar a memória.

Fonte: O Diário

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Técnica promete impedir que mosquito da dengue transmita doença

Fonte: Google Imagens
O Brasil pode controlar a infestação da dengue com uma pesquisa pioneira da Universidade de Queensland, na Austrália. Cientistas descobriram que a bactéria Wolbachia pipientis pode impedir que o mosquito Aedes aegypti adquira o vírus da dengue.


Com a descoberta de que a bactéria se transmite sempre da mãe para os filhos, os cientistas resolveram infectar ovos em laboratório e espalharam para todo o grupo de mosquitos. O outro passo foi soltar os insetos com a Wolbachia na natureza e, como consequência, frear a transmissão da dengue.

Luciano Moreira, um dos pesquisadores, que é brasileiro, informou que os dois estudos foram feitos com cepas – subtipos – diferentes da bactéria. O primeiro trabalho realizado com a cepa wMelPop-CLA, atingiu o efeito desejado, porém os mosquitos tiveram piora em algumas funções, este foi então inutilizado.

Testou-se depois a experiência com bactéria Wolbachia, a cepa wMel. Desta vez, conseguiram bloquear o vírus da dengue e provocaram efeitos colaterais relativamente pequenos. Então, a equipe liderada por Scott O’Neill soltou na natureza mosquitos infectados e monitorou a presença da Wolbachia durante quatro meses.

O resultado saiu do laboratório e foi às ruas de Cairns, no nordeste da Austrália, região onde a dengue existe. Os pesquisadores escolheram dois pontos. No primeiro, a quantidade de mosquitos infectados beirou os 100% numa das populações e ultrapassou 80% na outra. 

Agora, o desafio dos cientistas é realizar os testes em regiões nas quais a dengue é um problema de saúde pública. Para o tutor do Portal Educação, farmacêutico, Ronaldo de Jesus Costa, usar um controle biológico é uma opção bem aceita no controle de vetores de doenças. 

“A bactéria Wolbachia pipientis é comum em insetos, estima-se que mais de 18% deles contém a bactéria no organismo. O que se deve cuidar, no entanto, é a capacidade de mutação apresentada pelas bactérias, de forma que as cepas selecionadas podem sofrem mutação e perder a capacidade inicial proposta, ou pior, começar a produzir efeitos indesejáveis ao ser humano”, explica Costa.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Como manter uma rotina de exercícios físicos

Fonte: Artigo
Conseguir manter uma rotina de exercícios é uma luta para muitas pessoas, mas isso pode ser mais fácil agora, com novas dicas com base científica. Pesquisadores estão começando a desvendar o que nos torna mais propensos a continuar cumprindo um regime de exercícios e as estratégias que podemos empregar para aumentar nossa força de vontade.

A chave de tudo é ter confiança e acreditar que você é capaz de se manter dentro de um programa de exercícios. Os pesquisadores chamam esse tipo de confiança focada de autoeficácia. As pessoas que são mais eficazes tendem a buscar as tarefas mais desafiadoras, trabalhar mais e não desistir, mesmo com possíveis falhas ocorridas anteriormente.

Nem tudo está perdido, entretanto, para aqueles incapazes de reunir autoeficácia. A pesquisa mostrou que existem maneiras de aumentar a confiança a partir de metas específicas. Quando a confiança para realizar alguma coisa está em falta, muitas vezes uma pessoa não vai tentar iniciar uma nova rotina de exercícios, ou vai parar no primeiro sinal de dificuldade.

As estratégias para aumentar a autoeficácia incluem lembrar-se de sucessos anteriores, observar outras pessoas fazerem algo que você acha difícil e listar o apoio dos outros. Com esses passos simples, sua confiança aumentará ainda mais.

Pesquisadores identificaram habilidades cognitivas e estratégias específicas em adultos mais velhos que mantêm programas de exercícios. Os pesquisadores realizaram testes cognitivos em 177 homens e mulheres na faixa dos 60 anos e no início dos 70, analisando também quantas vezes eles estabeleciam metas para si próprios, monitoravam seus progressos e estavam envolvidos em comportamentos de autorregulação. 

Os processos de autorregulação estão ligados com nossa capacidade de planejar e programar a atividade física em nosso cotidiano, evitando ações como sentar em frente à televisão enquanto você poderia estar caminhando.

Os participantes do estudo foram aleatoriamente designados para um programa de caminhada ou de alongamento e tonificação, se reunindo três vezes por semana durante um ano. 

Aqueles que estavam presos ao seu programa eram os mais capazes de realizar multitarefas e controlar os comportamentos indesejáveis. Aqueles que definiam metas frequentemente, controlando o tempo, monitorando o próprio comportamento e recrutando apoio de terceiros tiveram maior participação nos programas de exercícios.

Ou seja, se está difícil manter uma rotina de exercícios, construa sua confiança e acredite que você é capaz. Crie metas e não hesite em se inspirar em quem já conseguiu as atingir. [LiveScience]

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Alimentação pode ajudar a prevenir cancro da próstata

A pensar no Dia Europeu das Doenças da Próstata, que se assinala a 15 de Setembro, o institutocuf diagnóstico e tratamento, no Porto, aconselha os homens com mais de 50 anos a optar por alimentos que possam impedir o desenvolvimento deste tipo de tumor, avança comunicado de imprensa.

“Os vários estudos apontam para uma ligação entre o tipo de alimentação e o aparecimento do cancro da próstata. No caso da vitamina E, um potente antioxidante, os estudos demonstraram que houve uma redução de 30 por cento dos tumores malignos no grupo de homens que consumiam esta vitamina, quando comparado com um grupo que não o fazia”, refere Jorge Oliveira, urologista do institutocuf diagnóstico e tratamento.

E acrescenta: “Alguns estudos apontam ainda que a vitamina D, nutriente essencial que é sintetizado na pele sob influência dos raios ultravioletas da luz solar, inibe o crescimento de culturas de células tumorais da próstata, assim como outras substâncias em alimentos como o chá verde, as uvas, o vinho tinto e algumas especiarias, como o caril”.

Por outro lado, os licopenos, substâncias derivadas da vitamina A, existentes em alimentos como o tomate e outros produtos alimentares seus derivados, parecem ter a capacidade de “matar” as células cancerosas prostáticas, impedindo deste modo o desenvolvimento do tumor.

“O selénio que se encontra em muitas sementes, peixes, carnes de aves, ovos e que é um mineral essencial para o metabolismo da tiróide e sistema imunitário também é conhecido pelas suas actividades como antioxidante e como tal anti-cancerígenas”, relembra o médico.

De modo a assinalar a efeméride, o institutocuf diagnóstico e tratamento vai realizar, no dia 15 de Setembro, consultas gratuitas de diagnóstico precoce para homens com mais de 45 anos, que devem levar os seus exames (ecografia e PSA - antigénio específico da próstata). A marcação da consulta gratuita pode ser feita através do número 22 003 35 00.

O tumor da próstata é um dos mais frequentes tumores no homem, representando uma importante causa de morte. Sendo uma doença pouco habitual antes dos 50 anos vai, contudo, aumentando significativamente a sua ocorrência com o avançar da idade.

Também com a idade, o comportamento da doença tem tendência para se modificar, justificando que as terapêuticas indicadas sejam diferentes e adaptadas à circunstância específica.

Fonte: Pop

domingo, 28 de agosto de 2011

Ameixas secas ajudam a prevenir fraturas


Ameixas secas ajudam a melhorar a saúde óssea em pessoas de todas as idades. Segundo pesquisadores da Florida State University e da Oklahoma State University, nos Estados Unidos, a fruta pode ainda ajudar mulheres na pós-menopausa.O estudo envolveu 100 mulheres, que foram acompanhadas por doze meses. Elas foram divididas em dois grupos. 

O primeiro, composto por 55 participantes, consumiu cerca de dez ameixas secas diariamente, enquanto o segundo grupo, com 45 mulheres, consumiu a mesma quantidade de maçãs secas. Todas as participantes receberam ainda uma dose de cálcio e 500 miligramas de vitamina D por dia.Os resultados mostraram que o grupo que consumiu ameixas secas apresentava densidade mineral óssea significativamente maior em ossos do braço e da coluna em comparação com o grupo que consumiu maçãs secas. Segundo os pesquisadores, isso se deve à capacidade que as ameixas têm de suprimir a taxa de reabsorção óssea, reduzindo os riscos de fratura.


“Durante minha carreira, testei frutos numerosos, incluindo figos, tâmaras, morangos e uvas passas. Nenhum deles tem efeito sobre a densidade óssea que se aproxime do alcançado pelas ameixas secas”, diz Bahram Arjmandi, um dos autores da pesquisa. “Todas as frutas e os vegetais têm efeito positivo sobre a nutrição, mas, em termos de saúde óssea, este alimento em especial é excepcional”.

Fonte: JM On line

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