quinta-feira, 24 de março de 2011

Cuidados Nutricionais devem vir desde a Infância


Foto: Google Imagens



"Cuide da Saúde e Alimentação das Crianças!" 
Carolina Ritter - Nutricionista





Os hábitos alimentares e estilo de vida têm início na infância e tendem a perdurar por toda a vida. Deste modo, os cuidados devem ter início de forma precoce, para garantir uma boa alimentação e hábitos saudáveis, colaborando assim para a longevidade e qualidade de vida.


Alguns hábitos desenvolvidos e praticados ao longo de algumas fases da vida podem acarretar prejuízos à saúde, como pode ser obervado em estudo recente, o qual avaliou a influência do hábito tabagista, consumo de álcool e excesso na ingestão de café e chá por gestantes. De acordo com os resultados, alguns destes hábitos podem estar relacionados ao prejuízo no desenvolvimento fetal e saúde materna, sendo uma das consequências pouco conhecida verificada, a ocorrência de estrabismo nos bebês.

Outro estudo foi realizado com crianças, em relação ao consumo de bebidas ricas em açúcar, verificando a influência deste consumo a longo prazo. De acordo com os resultados, comparando meninas que não consumiam refrigerantes na idade de 5 anos com as que consumiam, notou-se no grupo consumidor menor ingestão de leite, maior de açúcares adicionados, baixo teor de proteína, fibras, vitamina D, cálcio, magnésio, fósforo e potássio. Este quadro pode ocasionar deficiências nutricionais graves na vida adulta, além de comprometer o crescimento e desenvolvimento infantil.

Os dados dos estudos evidenciam para a necessidade de cuidados e orientação nutricional nos grupos descritos, uma vez que tais práticas podem prejudicar a saúde desde o início da vida e agravar na fase adulta. As intervenções nutricionais devem ser realizadas para estimular o consumo alimentar adequado e hábitos de vida saudáveis, prevenindo a ocorrência de doenças.

Fontes:
Torp-Pedersen T; Boyd HA; Poulsen G; Haargaard B; Wohlfahrt J; Holmes JM; Melbye M. In-utero exposure to smoking, alcohol, coffee, and tea and risk of strabismus. Am J Epidemiol; 171(8): 868-75, 2010 Apr.

Fiorito LM; Marini M; Mitchell DC; Smiciklas-Wright H; Birch LL. Girls' early sweetened carbonated beverage intake predicts different patterns of beverage and nutrient intake across childhood and adolescence. J Am Diet Assoc; 110(4): 543-50, 2010 Apr.


Artigo Fonte: Nutrição em Pauta

quarta-feira, 23 de março de 2011

Comida favorita faz pessoa se sentir menos sozinha, mostra estudo


Algumas pessoas, quando se sentem sozinhas ou tristes, têm o costume de comer refeições que ofereçam algum tipo de alívio   



Normalmente essas escolhas são calóricas e pouco saudáveis, mas enquanto elas podem causar danos ao corpo, ajudam a saúde mental.

Foto: Google
Uma pesquisa buscou determinar se a comida podia combater a solidão, assim como ver fotos de pessoas queridas ou assistir seriados e filmes favoritos pode ajudar as pessoas a se sentirem melhor. Para analisar esses efeitos, os cientistas desenvolveram um experimento em que pediam aos participantes que escrevessem durante seis minutos durante uma briga com alguém. O objetivo era que essa atividade fizesse eles se sentirem solitários. Um grupo controle recebeu instruções para escrever sobre algo neutro, que não causaria emoções.

Após essa atividade, os participantes escreveram sobre um tipo de comida que fizesse eles se sentirem melhor. Os cientistas observaram que quando o relacionamento entre o participante e a pessoa com quem ele havia brigado era estável, escrever sobre uma comida favorita fez com que a pessoa se sentisse menos sozinha.

Muitas pessoas escreveram sobre a experiência de comer com pessoas queridas, o que levou os pesquisadores a concluírem que “as pessoas têm a capacidade de criar uma ‘comida de conforto’ para elas mesmas ao fazer com que ela seja algo consistentemente associado às pessoas próximas a elas”, diz Jordan Troisi, parte da equipe que realizou a pesquisa. “Nas vidas cotidianas de todo mundo, (as pessoas) sofrem estresse, frequentemente associado às nossas conexões com outros. (A comida) é quase um recurso pronto para remediar a sensação de solidão”, Troisi completa.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Leite materno pode reduzir chances de obesidade infantil

Ainda que de pouca idade, o ser humano não está livre de possíveis problemas relacionados ao aumento de peso. Além de ajudar nas defesas do organismo da criança, bem como na prevenção de possíveis doenças no futuro, o aleitamento materno contribui para a redução das chances de obesidade infantil. É o que defende um relatório do Ministério da Saúde sobre nutrição durante a infância.
Ilustração: Google
Segundo o documento, publicado em 2009, os indivíduos maiores de 3 anos e que foram amamentados no período recomendado tiveram chance 22% menor de apresentar aqueles quilinhos a mais na balança. Vale também um alerta para as mães que abreviam o aleitamento. É possível que quanto maior for a duração desse tipo de alimentação, menor seja também a probabilidade de haver ganho excessivo de peso.
Isso não significa, no entanto, que as mães devam buscar amamentar o filho indefinidamente. O Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendam o aleitamento materno exclusivo durante seis meses. Depois disso, devem ser introduzidos alimentos de maneira a adaptar a criança ao novo cardápio, respeitando o desenvolvimento de sua capacidade mastigatória. Há a recomendação de que o leite da mãe continue como item complementar do menu até os dois anos.


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