sexta-feira, 20 de maio de 2011

A alimentação e as estações do ano

A temperatura ambiente ideal para o ser humano está entre os 18 e os 22ºC. Durante o Inverno, com a queda das temperaturas climáticas, nosso organismo faz um esforço maior para manter os 36ºC de temperatura corporal. Esse processo exige um gasto de energia (calorias) maior, calorias estas que são recebidas através da alimentação. 


Para compensar essa perda o nosso organismo tem necessidade de ingerir alimentos em maior quantidade e com mais calorias. Quando chega o Verão, ocorre justamente o contrário. Com a elevação da temperatura não precisamos ingerir tantas calorias. É por isso que saladas e frutas são as opções mais adequadas de alimentação nessa época do ano. 

As saladas são ideais para o calor por serem refrescantes, saudáveis e de fácil digestão, o que evita o mal estar após as refeições em dias muito quentes. 

As frutas podem também ser consumidas em forma de sucos, que por possuírem muitos nutrientes, suprem as necessidades orgânicas de quem não tem tempo de se alimentar com calma durante as férias

Fonte: DGABC

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Limão: como consumir?

Fonte: Google Imagens

O consumo de frutas é de extrema importância para o fornecimento de vitaminas e minerais para nosso organismo, dentre outros nutrientes. As frutas cítricas, assim como o limão destacam-se pela grande quantidade de vitamica C, a qual está relacionada à diversos benefícios ao organismo, como sua contribuição para o sistema imunológico.

O consumo de alimentos fontes de vitamina C deve ser diário, para garantir seus benefícios, porém alguns cuidados devem ser tomados, como evidencia estudo recente, o qual aborda o fato de que o crescente consumo de bebidas açúcaradas e com pH ácido tem sido considerado um fator de risco para o desenvolvimento de lesões nas superfícies dentais. De acordo com os resultados, as bebidas gaseificadas de pH ácido, como refrigerantes à base de limão, apresentaram potencialmente erosivas.

Outro estudo afirma que a erosão é a perda superficial do esmalte, sendo este causado por processos químicos que envolvem fatores extrínsecos como o alto consumo de bebidas que possuem pH muito baixo. De acordo com os resultados, o tempo de exposição do esmalte as bebidas, aumentou os valores da rugosidade das superfícies dos dentes.

De acordo com os resultados dos estudos, deve-se haver atenção em relação à escolha das bebidas com pH ácido a serem consumidas, sendo que as açúcaradas e gaseificadas prejudicaram o esmalte dos dentes. Deste modo, a opção pelo suco natural de limão é uma boa opção, por fornecer todos os benefícios nutricionais da fruta, sem causar tantos danos aos dentes, como bebidas derivadas do suco.

Fontes:
Nóbrega, Diego Figueiredo; Valença, Ana Maria Gondim; Santiago, Bianca Marques; Claudino, Lígia Vieira; Vieira, Thiago Isidro; Lira, Arthur Marinho. Propriedades físico-químicas da dieta líquida gaseifcada: um estudo in vitro. Rev. odontol. UNESP; 39(2)abr. 2010.
Zanet, Caio Gorgulho; Araújo, Rodrigo Máximo de; Araújo, Maria Amélia Máximo; Valera, Márcia Carneiro; Pucci, César Rogério. Refrescos ácidos: dissolução do esmalte/ Acid fizzy drink: dissolution of enamel. Odonto (Säo Bernardo do Campo); 18(35): 14-23, jan.-jun. 2010.
Saúde Pública - 13/mai/2011

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Estudo do HCor aponta doenças mais frequentes nos fumantes

Pressão alta e colesterol destacam-se como principais problemas apresentados pelos pacientes internados

Fonte: Google Imagens
O Serviço de Psicologia do HCor – Hospital do Coração realizou um levantamento inédito e identificou algumas doenças mais frequentes nos pacientes internados que são fumantes. Durante a pesquisa foram avaliados 89 pacientes internados e o resultado apontou que a maioria desses pacientes apresentam fatores de riscos cardíacos como pressão alta (51%), colesterol alto (44%), infarto e derrame (33%) e diabetes (8%).


Dentro deste contexto, 30% são do sexo feminino e 70% do sexo masculino, sendo que 80% dos pacientes participantes não manifestaram interesse em realizar o tratamento para abandonar a dependência do cigarro. Em jovens adultos de ambos os sexos, o cigarro é fator de risco para o coração.

O levantamento revelou ainda que a maioria dos fumantes entrevistados possuem idade entre: 46 a 56 anos (32%), 57 a 67 anos (27%) e 68 a 78 anos ( 22%). Dos entrevistados, 43% fumam de 11 a 20 cigarros por dia e a média do tempo dos fumantes entrevistados é de 36 anos. O risco relativo do cigarro aumenta conforme o número de anos que o paciente fuma. Acima de 60 anos, o risco de infarto agudo do miocárdio é de 25% e abaixo desta idade o risco é de 45%. O paciente infartado que volta a fumar tem um alto índice de recidiva.

Segundo Silvia Cury Ismael, responsável pelo Serviço de Psicologia do HCor, durante o levantamento foi detectado que o fumante não pode ser tratado apenas com medicação.

— Conseguimos verificar que o apoio psicológico é fundamental ao paciente fumante. Um doa achados nos mostra que 39% dos entrevistados possuem um nível baixo de dependência da nicotina o que sugere por estudos anteriores, uma dependência psicológica maior - isto mostra que o fumante não pode ser apenas tratado do ponto de vista físico, mas também do psicológico — esclarece Silvia.


O tabagismo é um dos seis maiores fatores de risco isolados para o coração. Os outros cinco são colesterol alto, hipertensão, sedentarismo, obesidade e diabetes. Mesmo na ausência dos outros fatores, fumar aumenta o risco de doenças do coração. Por si só, o fumo aumenta a pressão arterial e a tendência de formação de coágulos sanguíneos, além de diminuir os níveis de colesterol “bom” (HDL) no sangue e a capacidade para realizar exercícios. Em pessoas que foram submetidas à cirurgia do coração, a dependência do cigarro aumenta a chance de recorrência da doença coronariana.


Doenças mais frequentes nos pacientes entrevistados:

:: Pressão alta

:: Colesterol alto

:: Falta de ar

:: Infarto

:: Chiado no peito

:: Rouquidão.



Aspectos emocionais que motivam o paciente a fumar:


:: Estimulação externa

:: Entusiasmo

:: Dificuldade de ficar sem fumar em locais proibidos

:: Ter dó de si mesmo

:: Insatisfação no trabalho

:: Insatisfação em relação à vida sexual


Mudança de comportamento

Para se livrar da dependência, o fumante que já caiu nas garras do cigarro não deve recorrer apenas a um tipo de tratamento. Segundo Silvia Cury, a dependência química é apenas um dos fatores que desestimulam o paciente e o fazem parar.

— Estresse e ansiedade também atrapalham. Se o paciente não aprender a lidar com as situações de estresse e ansiedade, provavelmente a recaída será maior. Existem ainda os gatilhos, como fumar após as refeições, após o café, ao dirigir, ao telefone, no computador, durante as atividades intelectuais. Por isso, é fundamental que o paciente modifique a sua rotina e conte com um acompanhamento multidisciplinar para resistir às recaídas. É preciso que ele tome as rédeas da situação e se sinta seguro de sua decisão — conclui a psicóloga.

O tratamento de doenças causadas pelo tabagismo custa mais de 200 bilhões de dólares para os cofres públicos em todo o mundo. No Brasil, se gasta 338 milhões de reais somente para tratar câncer de pulmão. Só no Brasil o tabaco faz anualmente 200 mil vítimas. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o fumo é o causador principal de mais de 50 tipos de doenças, entre elas, os problemas cardiovasculares, respiratórios e o câncer.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Saúde das unhas é indicador de boa alimentação

Fonte: Google Imagens

Além de serem um cartão de visita e um indicador de higiene pessoal adequada, o que pressupõe bem estar físico, as unhas podem ser o termômetro que indica um problema de saúde. 


As unhas são formadas por uma proteína chamada queratina, que também é encontrada nos cabelos e na pele. Quando há falta de cálcio no organismo, principalmente aliada a má alimentação, essa proteína não se desenvolve adequadamente, tornando-as fracas e quebradiças. Unhas sem cor, por exemplo, podem ser um indício de anemia. Quando amareladas podem ser sinal de diabetes. Doenças renais podem apresentar como um simples sintoma unhas com uma metade branca e outra avermelhada.

Desta forma, não só pela boa aparência é importante ficar atento à qualidade das unhas. Manter uma dieta equilibrada pode ajudar na identificação e correção de problemas de saúde refletidos nas unhas.

Alimentação

Uma alimentação saudável é fundamental para se ter unhas bonitas e fortes. Uma dieta rica em proteínas e cálcio, obtidos através de carne, peixe, ovos, leite e derivados, é muito importante. 

A carência de cálcio, zinco e magnésio também torna as unhas frágeis ou esbranquiçadas. Sementes de abóbora e girassol (sem casca) e brócolis, couve-de-bruxelas, lentilha, repolho, carnes magras, feijões, cereais integrais são boas fontes desses minerais e fortalecem as unhas. O ferro, que também é importante pode ser encontrado no peixe, na galinha, no fígado de boi, em mariscos, costela de porco e cordeiro. Vegetais e cereais como feijões secos, pão integral e frutas secas, também são boas fontes.

As vitaminas do complexo B, C e E são excelentes para ter unhas sadias. O ideal é ter uma alimentação rica em vitaminas do complexo B, encontradas em batatas, pimentas, bananas, lentilhas, óleo de fígado e atum; em vitamina C, localizadas em frutas e vegetais como: acerola, laranja, kiwi, pimenta malagueta, pimentão e brócolis; e vitamina E, comum em sementes como nozes, amendoim e sementes de girassol.

Rotina de cuidados 

Manter unhas sempre limpas e secas evita o aparecimento de fungos e bactérias. Manter as cutículas sem cortes por algum tempo protege as unhas contra infecções e micoses.

Ter o próprio material para corte e limpeza das unhas é recomendado. No caso de recorrer a uma manicure, é importante certificar-se de que os equipamentos foram devidamente higienizados. Esse cuidado simples evita doenças como a hepatite C.

Na execução de tarefas é indicada a proteção das mãos. Para trabalhos secos, use luvas de algodão. Para trabalhos com água, prefira as luvas de borracha.

De vez em quando, também é muito bom deixar as unhas “respirarem” um pouco. O excesso de esmalte pode trazer problemas. O melhor é retirá-lo um dia antes de fazê-las. 

Também evite roer unhas. Além de ser um péssimo hábito, facilita o aparecimento de fungos.

Fonte: Saúde Plena

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Aproveitamento integral de alimentos: saúde e economia

Fonte: Google
Os ingredientes para uma nutrição sadia podem estar no que às vezes fica fora do prato. Folhas, cascas, entrecascas, talos e sementes de frutas e hortaliças, além de serem baratas e de fácil acesso, aumentam a disponibilidade de nutrientes na dieta e evitam o desperdício. Uma família que desperdiça 350g de alimentos por dia acaba jogando fora mais de 10kg de comida por mês – o suficiente para fornecer uma refeição para 30 pessoas.

A nutricionista Eloísa Pinheiro, extensionista da Epagri/Escritório Municipal de Laurentino, explica que essas partes dos alimentos são ricas em fibras, cujo consumo está relacionado à menor incidência de doenças cardiovasculares, câncer de cólon, diabetes e distúrbios gastrointestinais. Por serem pobres em calorias e provocarem sensação de saciedade, as fibras ainda ajudam no controle de peso.


Um estudo realizado pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) em parceria com o Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi/SP) prova que vale a pena experimentar cascas, talos e ramas. Os resultados apontam que 100g de folhas de couve-flor têm quatro vezes mais vitamina C que o mesmo volume de polpa de laranja. Na casca da laranja também foram detectados cálcio e fósforo em maior quantidade do que na polpa e a casca da banana apresentou o dobro de potássio da polpa. Na rama da cenoura, as análises identificaram 25mg de ferro a cada 100g. "Essa é a quantidade de ferro necessária para a suplementação diária de homens e mulheres", explica Eloísa.


Antes de consumir

Os alimentos para aproveitamento integral devem ser orgânicos ou cultivados em hortas e pomares domésticos, sem agrotóxicos. "Cascas e talos, principalmente, estão mais expostos aos agentes químicos", explica a nutricionista. Além disso, devem ser bem lavados. Outra dica é consumir frutas e hortaliças cruas, para evitar a perda de vitaminas. "Evite cozinhá-las por muito tempo e, de preferência, prepare-as no vapor. Se cozinhar em água, aproveite-a em sopas, molhos e no arroz", aconselha Eloísa.

Para incluir esses alimentos no cardápio, basta usar a criatividade. Folhas, talos e cascas de hortaliças podem incrementar saladas, sopas, refogados, farofas, bolinhos, molhos, massas e feijão. Cascas e entrecascas de frutas podem ser usadas em sucos, chás, bolos, doces, geleias, cristalizados e compotas. As sementes são ingredientes para bolos, petiscos salgados e doces.


Não jogue fora
* Folhas de: cenoura, beterraba, couve-flor e brócolis.
* Talos de: couve, couve-flor, brócolis, beterraba e espinafre.
* Cascas de: batata-inglesa, banana, tangerina, laranja, mamão, pepino, melão, maçã, abacaxi, berinjela, beterraba, maracujá, goiaba, manga e abóbora.
* Entrecascas de: melancia e maracujá.
* Sementes de: abóbora e melão.

Fonte: ADJorisc

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