sábado, 25 de junho de 2011

Restos de comida em teclados podem causar problemas de saúde


Fonte: Artigo

As pessoas que trabalham em computadores, cujos teclados não são corretamente higienizados e contêm restos de comida, podem sofrer problemas devido aos ácaros, vírus e bactérias que se acumulam nos equipamentos, nomeadamente a bactéria E.coli.


De acordo especialistas, não higienizar corretamente o teclado dos computadores pode causar alergias e outros problemas de saúde, sobretudo em pessoas que tenham o sistema imunológico mais vulnerável.

Os especialistas consideram que esses problemas podem ser causados devido a ácaros, vírus e bactérias que se acumulam com as impurezas, no entanto, a situação agrava-se no caso de quem come junto aos computadores, uma vez que as migalhas que caem nas frinchas dos teclados formam um ambiente de proliferação de microrganismos.   Entre os organismos que se encontram com mais frequência nos teclados estão a bactéria E.coli, causadora de diarreias e problemas de estômago, e ainda o staphylococcus aureus, que pode originar diversas infecções.  


Fonte: Actualidades

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Como alimentar um idoso de forma saudável

Fonte: Google Imagens
1- Ofereça alimentos ricos em nutrientes. Muitos idosos não comem aquilo que deviam, aparentando carência de alguns nutrientes. Por isso, deve incentivá-los a fazer uma alimentação rica em proteínas e calorias, tais como cereais integrais, frutas, legumes, carnes e lacticínios.

2- Escolha alimentos saudáveis. Ao utilizar alimentos saudáveis, as refeições serão mais atractivas, o que pode estimular o apetite do idoso. É uma forma de melhorar os aromas e os sabores dos alimentos para pessoas cujos sentidos do paladar e do olfacto não são o que costumavam ser.

3- Faça da refeição um evento social. Alguns idosos que vivem sozinhos ou sofrem de depressão, podem parar de cozinhar as suas próprias refeições, levando-os à perda do apetite. Faça das refeições um encontro de família. É uma boa forma do seu familiar idoso sentir-se motivado a alimentar-se.

4- Incentive o hábito dos pequenos lanches. Se, por norma, a grande maioria das pessoas não tem o hábito de fazer pequenos lanches,  um idoso muito menos - já que perde o apetite com facilidade. Por isso, planeie várias refeições durante o dia. Uma peça de fruta a meio da manhã e da tarde, um iogurte de cereais, um pão integral, são alguns exemplos.

5- Vá com o idoso ao supermercado e ajude-o a fazer compras. Ir sozinho ao supermercado pode ser uma carga de trabalhos para os mais velhos. Existe sempre a dificuldade de escolher os alimentos, de carregar os sacos e saber em que secção estão determinados produtos. Assim, vá com ele e ajude-o a fazer compras.

6- Mantenha a conservação dos alimentos. Os idosos que vivem sozinhos devem ter alguns alimentos enlatados ou de conserva no armário, para qualquer emergência que impossibilite a ida ao supermercado.
7- Utilize suplementos vitamínicos, mas com moderação. A ingestão de suplementos vitamínicos para colmatar as deficiências nutricionais é tentadora. Contudo, deve ter muita atenção a estes produtos, uma vez que podem interferir com a medicação que o idoso possa estar a tomar. Fale e aconselhe-se sempre com o médico.


Fonte: iSabe

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Dicas de Dietas para Diabéticos

O diabetes ou a diabetes (a palavra pode ser masculina ou feminina) é uma doença do metabolismo que causa o aumento anormal do açúcar ou glicose na corrente sanguínea pela baixa produção de insulina ou pelo uso incorreto desse hormônio pelo organismo. A insulina é produzida pelo pâncreas, responsável por transportar a glicose para dentro das células. Então, se esse órgão não estiver funcionando corretamente, há um acúmulo de glicose no sangue, que não chega às células.


Como a glicose é fonte de energia, os diabéticos sentem muito cansaço, fome e sede porque ela não chega às células. Se a diabetes não for tratada corretamente, pode causar problemas de saúde crônicos como derrame cerebral, problemas na visão, problemas de cicatrização, ataque cardíaco, insuficiência renal entre outros.

Há basicamente 2 tipos de diabetes: o tipo 1, que geralmente começa na infância ou na adolescência e é o tipo mais grave, pois o pâncreas do doente não fabrica a insulina. Sendo assim, devem ser aplicadas doses diárias do medicamento para suprir a falta de produção pelo organismo. Para tanto, o diabético tipo 1 deve ficar atento à sua alimentação, que deve ser balanceada. Ao mesmo tempo em que ele não pode comer alimentos doces ou com carboidratos, há momentos de hipoglicemia, em que ele precisa comer doces imediatamente para chegar ao equilíbrio.

A diabetes do tipo 2 é mais amena. Esse tipo de diabetes geralmente surge após os 30 anos e pode ser controlada apenas com alimentação balanceada e exercícios físicos.

A diabetes pode aparecer por hereditariedade, obesidade, sedentarismo, má alimentação ou estresse. Ainda não existe a cura efetiva para a diabetes, mas o tratamento pode ser feito pelo trabalho do endocrinologista em parceria com o nutricionista com uma dieta balanceada e exercícios físicos. Assim, é possível que o diabético tenha uma vida normal.

A dieta para diabéticos deve ser rica em vitaminas e fibras e quase nula em doces, carboidratos e gorduras. No entanto, nada impede que os diabéticos possam comer pequenas quantidades desses alimentos. Ele só deve saber lidar com a sua doença, fazendo as medições de glicose constantemente e seguindo as orientações do seu médico.

Os alimentos que podem ser consumidos livremente pelos diabéticos são as folhas como alface, acelga, agrião, repolho, coentro, cebolinha, salsa; legumes como palmito, abobrinha, couve-flor, pimentão, pepino, rabanete e chás de erva-doce, de camomila e de capim-santo.
frutas e verduras Dicas de Dietas para Diabéticos
Controladamente, o diabético pode se alimentar de carboidratos como arroz, massas, pão, torrada, pipoca e pamonha; legumes como batata, inhame, cará, mandioca, abóbora, cenoura, chuchu e quiabo; carnes de frango, miúdos, ovos, carne bovina e peixes; laticínios como leite, requeijão, queijo e iogurtes e produtos industrializados como óleo, manteiga, azeite e café.


carboidratos Dicas de Dietas para Diabéticos


Alimentos que devem ser evitados pelo diabético são a carne de porco e seus derivados, manteiga, nata, creme de leite, queijo curado, frituras, coco e leite de coco.

pururuca Dicas de Dietas para Diabéticos


Os diabéticos estão proibidos de comerem açúcar, doces e de ingerirem bebidas alcoólicas.


doces Dicas de Dietas para Diabéticos

Atualmente, há muitos produtos dietéticos disponíveis em supermercados e em lojas especializadas e a maioria deles têm o mesmo gosto dos alimentos feitos com açúcar comum. Portanto, os diabéticos não precisam mais passar vontades. Essas dicas de dietas para diabéticos podem ser seguidas para não correr o risco de ter os níveis de glicemia aumentados. Porém, as dietas para diabéticos devem ser preparadas por um especialista, pois cada organismo é diferente. Por isso, não deixe de consultar um médico frequentemente.


Fonte: Mundo das Tribos

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Conheça sete alimentos termogênicos que te ajudam a emagrecer

Fonte: Google Imagens

Fonte: Ana Paula de Araujo/Minha Vida/Uol

Todas as atividades realizadas pelo corpo consomem energia, certo? Isso inclui o processo digestivo, que pode ser usado a seu favor para emagrecer quando o que está em questão são os alimentos termogênicos. Esses alimentos são capazes de aumentar o gasto calórico do organismo durante a digestão e o processo metabólico. 
 

De acordo com a nutricionista Daniela Cyrulin, de São Paulo, quanto mais difícil for a digestão do alimento, maior será o seu poder termogênico. A nutricionista funcional Luciana Harfenist, do Rio de Janeiro, explica: "As substâncias termogênicas contidas em certos alimentos têm a capacidade de aumentar a temperatura corporal, acelerando o metabolismo e aumentando a queima de gordura. A termogênese é um processo regulado pelo sistema nervoso e interferências neste sistema podem ajudar no controle de emagrecimento e obesidade".

No entanto, sabe-se que não existem milagres quando o assunto é perder peso. Para que esses alimentos mostrem resultado, é necessário aliá-los à dieta regrada e exercícios físicos. Além disso, os termogênicos possuem algumas restrições. "Quem tem hipertireoidismo não deve ingeri-los, visto que o metabolismo já está muito elevado, o que aumenta o risco de perda de massa muscular", exemplifica Daniela. Luciana também lembra que crianças e gestantes, pessoas com cardiopatias, hipertensão, enxaqueca, úlcera e alergias não devem abusar desses alimentos, pois eles podem levar a aumento da pressão arterial, hipoglicemia, insônia, nervosismo e taquicardia.

Saiba quais são os principais alimentos termogênicos e aprenda a utilizá-los - mas sem esquecer de passar antes por uma avaliação nutricional. 

Pimenta vermelha: Esse tipo específico de pimenta é rica em capsaicina, substância que favorece o aumento da quebra de gorduras no tecido adiposo. Ela aumenta em até 20% a atividade metabólica se ingerida na quantidade de três gramas por dia, podendo ser adicionada em saladas e pratos quentes.

Chá verde (Camellia sinensis): "Assim como a pimenta, esse chá favorece a utilização da gordura corporal como fonte de energia em função do estimulo metabólico", afirma a nutricionista funcional Luciana Harfenist. Para que o efeito aconteça, a nutricionista Daniela Cyrulin aconselha cinco xícaras de chá por dia durante três meses. Mas, cuidado: quem tem insônia não deve ingerir o chá verde na parte da tarde ou noite.

Canela: A nutricionista funcional Luciana Harfenist destaca que, além de aumentar o metabolismo basal, a canela possui alto teor de cálcio mineral, substância importante para o emagrecimento. Polvilhada por cima de frutas (aproximadamente uma colher de chá rasa), contribui com o emagrecimento e ainda torna a refeição deliciosa, como aconselha a nutricionista Daniela Cyrulin.

Gengibre: Essa raiz pode aumentar o gasto calórico em mais de 10%. "O gengibre pode ser consumido de diversas formas, cru, em marinadas para temperar carnes, aves e peixes, e ainda fica ótimo em molho de tomate, sopas de legumes e chá, quando misturado com outras ervas", sugere a nutricionista funcional Luciana Harfenist. A quantidade indicada pela nutricionista Daniela Cyrulin é de duas fatias pequenas.

Chá de hibisco: Esse chá, assim como os demais termogênicos, aumenta a temperatura corporal durante a digestão e, consequentemente, aumenta o metabolismo. Para que o efeito seja positivo, a nutricionista Daniela Cyrulin aconselha um litro por dia, sendo que, para um litro de água, deve-se usar uma colher de sopa da flor.

Alimentos com Ômega 3: A nutricionista funcional Luciana Harfenist explica que o omêga 3 é encontrado em peixes - como salmão e atum - e em oleaginosas. Ele aumenta o metabolismo basal, melhora a retenção de líquidos e facilita a comunicação entre as células do organismo.

Água gelada: Sim, até mesmo a água gelada pode te ajudar a emagrecer! Ao ingeri-la, seu organismo gasta energia para elevar a temperatura até a tida como adequada pelo corpo (algo entre 36º e 37ºC). No entanto, o efeito é muito leve. Para melhores resultados, ingira oito copos de água por dia, pois essa medida pode aumentar seu gasto calórico em até 200kcal, como afirma a nutricionista Daniela Cyrulin.

Fonte: Top News

terça-feira, 21 de junho de 2011

As frutas e suas vitaminas

Fonte: Google Imagens
As frutas são alimentos que precisam ser incluídos todos os dias no nosso cardápio. Elas são ricas em vitaminas e fornecem energia para as atividades. Cada tipo de fruta é um verdadeiro bálsamo para a saúde, com benefícios físicos e estéticos. Algumas delas têm poderes medicinais importantes.

As pessoas em geral não conseguem ingerir o número ideal de porções de frutas todos os dias, pois é forte a tentação de se comer um docinho ou um chocolate em vez de uma maçã, por exemplo. No entanto, é importante que falamos esforços no sentido de priorizar as frutas sempre que possível.

Confira o perfil vitamínico de cada fruta:

Banana: Vitaminas A, B1, B2 e C
Melancia: Vitaminas complexo B, A e C
Laranja: Vitamina C
Limão: Vitaminas C e complexo B
Maçã: Vitaminas B1 e B2
Abacaxi: Vitaminas C, B1 e A
Maracujá: Vitaminas A, C e complexo B
Melão: Rico em vitaminas A, C e complexo B
Morango: Rico em vitamina C
Pera: Vitaminas A, C e complexo B
Mamão: Vitaminas A, C e complexo B
Abacate: Vitamina E.
Uva: Vitaminas complexo B e C

Frutas com poderes antioxidantes: morango, ameixa, uva, laranja, maçã, banana, pera e mamão.

Frutas para inserir na dieta de emagrecimento: abacaxi (pouco calórico e diurético); banana (rica em triptofano, que ajuda a combater a ansiedade); figo (fonte de magnésio e diurético); limão (combate os radicais livres e também é diurético); manga (altas concentrações de potássio e magnésio) e melancia (diurético) e pêssego (bastante nutritiva).

Frutas cítricas (com ácido cítrico): Ricas em vitaminas e antioxidantes, combatem os radicais livres: Laranja, limão, acerola, caju, abacaxi, nêspera. Não ácidas e não indicadas para quem sofre de azia.

Frutas indicadas para combater a azia: maçã, melão, melancia e banana

Por: AgComunicado



Fonte: Online Farma

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ômega-3: a gordura que faz bem ao nosso organismo

Fotos: Alex ChermucsnisRofiAvlxyz
Encontrado em alimentos como linhaça, peixes de águas frias e azeite, o ômega-3 é um ácido graxo essencial para o bom funcionamento do corpo. Esta partícula de gordura (do bem) tem status de proteger artérias e combater inflamações e ainda pode auxiliar na eliminação dos quilinhos extras.

O nutricionista Dennys Cintra, da Universidade Estadual de Campinas, afirma que várias experiências apontam que a obesidade estaria relacionada a inflamações. É exatamente aí onde o ômega-3 mostraria todo ou seu poder anti-inflamatório, atuando no combate de inflamações e auxiliando no emagrecimento.

A inflamação celular atrapalha a troca de informações entre os hormônios leptina e insulina, liberados quando nos alimentamos e que avisam ao cérebro que é hora de parar o ímpeto de continuar comendo. Uma dose baixa de ômega-3 diminui a inflamação nas células que regulam a saciedade, ideal para manter o peso e evitar abusos calóricos e ainda aumenta o gasto de energia do nosso corpo.

Tantos benefícios têm uma justificativa: o ômega-3 ativa uma proteína celular chamada PPAR-gama. Quando acelerada, ela melhora a atuação da insulina nas células, facilitando a conversão de açúcar em energia, antes que ele seja armazenado e se transforme naquele pneuzinho. Além disso, o poderoso ácido graxo combate todos os males das artérias e previne doenças cardiovasculares.


As melhores fontes de ômega-3

No topo da lista da boa gordura estão os peixes de águas frias, que oferecem variantes da substância prontas para serem consumidas pelo organismo humano. Eles também são conhecidos como peixes azuis devido à gordura entremeada em seus músculos, que interfere na coloração.

Portanto, quando se deparar com a expressão “peixe gordo”, certifique-se de que ele seja gordo em ômega-3. As seguintes espécies de peixe são as mais ricas:

Cavala: de 1,8 a 5,1
Arengue: de 1,2 a 3,1
Sardinha: de 1,5 a 2,5
Salmão: de 1 a 1,4
Atum: de 0,5 a 1,6

Os valores de ômega-3 são para cada 100g do pescado. É importante também atenção ao modo de preparo dos peixes. Primeiro é importante dizer que incluí-los nas refeições de duas a três vezes por semana é o suficiente. Em segundo lugar, devemos saber que o ômega-3 oxida facilmente, perdendo suas propriedades.

Por isso, no caso dos peixes, quanto mais “in natura” ele for consumido, melhor. Se você não é fã do sashimi (o peixe cru da culinária japonesa que preserva todo seu ômega-3), dê preferência àquelas receitas ensopadas em que o caldo desprendido durante o cozimento é aproveitado. O grelhado também é uma boa opção. Mas corte de vez as frituras, já que a alta temperatura degrada toda a gordura do bem, ficando apenas a gordura do óleo.

A Linhaça é outra boa fonte da gordura do bem. A melhor opção é a farinha, que pode acompanhar um iogurte ou uma fruta no café da manhã. Para preservar ainda mais as propriedades do ômega-3, a dica é moer a linhaça apenas na hora em que for ser consumida. Quatro colheres de sopa por dia já são suficientes.

Por fim, substitua, sempre que possível, os tradicionais óleos de milho ou de soja pelo azeite de oliva. O nutricionista Dennys Cintra orienta ainda que as cápsulas de suplementos nem sempre são uma alternativa inteligente, já que as doses saudáveis podem ser alcançadas apenas através da alimentação. As cápsulas só são recomendadas em casos de doenças inflamatórias e, claro, sempre com prescrição médica.

Cuidado com o excesso

Ao final de todas as dicas que damos, sempre alertamos para os exageros. Os benefícios são muitos, mas as altas quantidades sempre podem ser prejudiciais. Se consumido em excesso, o ômega-3 leva a um aumento do processo natural de oxidação do organismo e pode reduzir a eficácia do sistema imunológico, deixando o organismo vulnerável.

Além disso, o exagero da gordura do bem pode transformá-la em vilão: um índice de ômega-3 além da conta pode prejudicar a coagulação sanguínea, o que é perigoso especialmente para quem irá enfrentar um processo cirúrgico. Portanto, aprecie sempre com moderação e siga orientações de seu médico e nutricionista.

Fonte: Viva Viver

domingo, 19 de junho de 2011

Comer peixe reduz risco de doença cardíaca

Há muito tempo conhecido como amigo do coração, o peixe assado ou cozido também pode proteger as mulheres do desenvolvimento de insuficiência cardíaca.

A descoberta é de um novo estudo, que acompanhou mais de 84.000 mulheres na pós-menopausa por um período médio de 10 anos. Os pesquisadores constataram que aquelas que incluíam maior quantidade de peixe assado ou cozido na dieta – a partir de cinco porções semanais – apresentaram risco 30% inferior de insuficiência cardíaca, em comparação àquelas que consumiam menos de uma porção ao mês.

“Uma ligação direta entre o peixe e a insuficiência cardíaca não é necessariamente intuitiva, pois já é esperado que este alimento nos proteja de infartos”, disse Daniel Lloyds-Jones, cardiologista e diretor do departamento de medicina preventiva da Northwestern University Feinberg School of Medicine, de Chicago, e autor do estudo.

Ele explica: “Mas, não é este o mecanismo que ocorre nesta situação, o que eu acho bastante interessante. Interessante também é o fato de que a forma de preparar o peixe é tão importante quanto o tipo de peixe consumido”. O estudo foi publicado no dia 24 de maio no periódico Circulation: Heart Failure.

O estudo revelou que peixes preparados fritos – que já foram relacionado a riscos mais altos de AVC – estão ligados a um risco maior de insuficiência cardíaca. Mesmo o consumo de uma única porção semanal do alimento foi associado a um aumento de 48% nos riscos.

Além disso, os peixes de carne escura – como salmão, cavala e enchova – foram associados a um risco menor em comparação ao atum e aos peixes de carne branca, como linguado, vermelho e bacalhau.

Pesquisas anteriores já haviam sugerido que os ácidos graxos Omega-3 presentes nos peixes reduzem os riscos de doenças cardiovasculares, diminuindo inflamações, melhorando a pressão sanguínea e cardíaca e também o funcionamento dos vasos.

Para Lloyd-Jones, seu estudo não mostrou uma ligação específica entre o ômega-3 e a insuficiência cardíaca, em comparação a outras doenças do coração. Ele ressalta, porém, que a ciência ainda está tentando desvendar os aspectos nutricionais do peixe. A insuficiência cardíaca é caracterizada pela inabilidade do coração de bombear sangue suficiente para o resto do corpo.

“Talvez não saibamos quais são os outros componentes... Mas, é por isso que é melhor consumir peixes do que tomar suplementos. É realmente necessário ingerir o alimento. Está claro que esta é uma parte importante de um padrão alimentar saudável”, disse ele.

O estudo de Lloyd-Jones foi baseado em dados de 84.493 mulheres, entre os 50 e os 79 anos de idade, participantes da pesquisa americana Women’s Health Initiative. A grande maioria delas era de raça branca (85%), sendo que 7% eram negras e 3% de origem hispânica.

Para Lona Sandon, professora de nutrição clínica da University of Texas Southwestern, de Dallas, a principal limitação do estudo foi sua natureza empírica, além dos hábitos alimentares das participantes terem sido relatados por elas próprias.

“O que não sabemos é se essas mulheres vêm consumindo cinco porções de peixe assado ou cozido por toda a vida ou se elas adquiriram tal hábito aos 50 anos de idade. Pode ser que elas também tenham um estilo de vida mais ativo e consumam menor quantidade de gorduras saturadas. Então, é provável que existam diversas diferenças no consumo nutricional geral”, pondera Sandon.

De fato, o estudo indicou que as participantes que incluíam maiores quantidades de peixe assado ou cozido na dieta se mostraram mais saudáveis e mais jovens do que suas colegas que ingeriam o alimento frito, além de manterem melhor forma física e serem menos sedentárias. Elas também tinham nível educacional mais alto, menor probabilidade de fumar e apresentavam um número menor de problemas de saúde – como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.

Sandon diz: “O fato do peixe assado ou cozido ter um efeito essencialmente protetor é certamente promissor. Isso segue a mesma linha de informações reveladas em outros estudos, de que o peixe preparado sem fritar faz bem para a saúde”.

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