sábado, 3 de dezembro de 2011

Conheça os alimentos que ajudam a melhorar a função cerebral


Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR  

Uma alimentação saudável e balanceada é de vital importância para qualquer pessoa que deseja ter uma boa saúde. Disso todo mundo já sabe. Mas o que também precisamos saber é que tudo o que ingerimos interfere no funcionamento da “complexa máquina” que é o corpo humano. Com o cérebro, coordenador de todas as nossas funções, a influência da alimentação é ainda mais relevante. Por isso, devemos investir nos alimentos que mais ajudam a melhorar o funcionamento cerebral, buscando o bem-estar físico e mental. Conheça agora os principais alimentos que garantem a saúde do seu cérebro, e por que eles são importantes para estar no prato:


Aveia: traz energia para o cérebro, é fonte de vitaminas do complexo B que auxiliam na regulação da transmissão de informações entre os neurônios. 

Linhaça, óleo de peixe: fontes de ômega 3, que promove a neurogênese (formação de novos neurônios e protege os neurônios já existentes).

Clorofila: fonte de nutrientes que auxiliam na eliminação de toxinas do organismo. Aumenta a atividade cerebral. O brócolis e o espinafre são as melhores opções, já que são excelentes fontes de ácido fólico, responsável pela formação do sistema nervoso dos bebês. Além disso, contribui para um bom desempenho cognitivo e auxilia na comunicação entre as células nervosas.

Cacau: rico em flavonoides que protegem a parede dos vasos sanguíneos e garantem um excelente fluxo sangüíneo para o cérebro. Auxilia ainda na prevenção de derrames.

Chá verde: as catequinas, presentes neste chá, possuem ação neuroprotetora, diminuem danos neurológicos e a perda de memória associada.

Lecitina de soja: fonte de colina, contribui para a neurogênese, que é a formação de neurônios. Possui também fosfolipídeos, sendo o fósforo um importante mineral para a memória. O consumo de alimentos que contêm colina durante a gravidez e na fase de aleitamento influi beneficamente no desenvolvimento cerebral da criança.

Oleaginosas (nozes e amêndoas): contém grandes quantidades de ácidos graxos insaturados, que garantem um bom funcionamento cerebral, já que compõem a membrana das células nervosas e potencializam a transmissão de mensagens entre elas.

Por Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena
Fonte: Pernambuco

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Conheça alimentos que ajudam quando exagerar na alimentação


Frutas são boas alternativas para reduzir os radicais livres de refeições pesadas. Foto: Getty Images
Frutas são boas alternativas para reduzir
 os radicais livres de refeições pesadas
Foto: Getty Images

Em época de festas e feriados é muito fácil comer mais do que o costume, deixando a dieta de lado. Talvez mais depressivo que seja contar as calorias a mais que foram ingeridas é lidar com os danos provocados pelos radicais livres que são produzidos durante a digestão. Os radicais livres atacam as células e promovem o desenvolvimento de problemas crônicos, como doenças cardíacas, diabetes e câncer, além de envelhecer mais rápido. E, claro, quanto mais comemos, mais produzimos radicais livres.

Para aqueles que ficaram preocupados, o jornal The Hunfington Post listou cinco alimentos que ajudam a reduzir os danos causados pelo excesso de alimentação, ajudando a voltar ao caminho da dieta saudável.
Temperos: adicionar temperos na alimentação ajuda a reduzir os efeitos negativos da gulodice. Um estudo publicado no The Journal of Nutrition descobriu que quem consome refeições com até duas colheres (sopa) de temperos (orégano, alecrim, canela, pimentas, alho, páprica etc) reduziu o triglicérides e os níveis de insulina e aumentou a quantidade de antioxidantes comparados aos que não ingeriam temperos.

Suco de laranja: os flavonoides, tipo de antioxidante do suco, podem evitar os danos que os radicais livres de uma refeição gordurosa trazem ao coração, segundo estudo de 2010.

Frutas: se você teve uma refeição pesada, troque a sobremesa por frutas, em especial as ricas em antioxidantes, como cerejas, kiwis, uvas, morangos etc.

Vinagre: uma colher (sopa) de vinagre na salada ajuda a manter o índice glicêmico estável depois de uma refeição rica em carboidratos. Este índice costumam subir rapidamente depois da refeição e depois abaixa, trazendo a fome e é um problema grande para quem tem diabetes.

Vinho: os antioxidantes do vinho tinto reduzem o impacto das comidas gordurosas no organismo, porque protegem dos radicais livres. Use a bebida como ingrediente ou a saboreie durante o jantar, lembrando que a chave do sucesso é a moderação.

Fonte: Terra

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Exame de urina pode prevenir doenças!


Você sabia que o exame de urina rotineiro pode ajudar na prevenção de várias doenças? Simples e indolor o exame de urina tipo 1 pode detectar infecções urinárias e doenças renais ocultas. De acordo com o urologista Fernando Almeida, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, um dos indícios de problema apontados pelo exame é sangue na urina, às vezes imperceptível ao olho nu. O achado pode ajudar a detectar doenças graves antes mesmo dos sintomas aparecerem. "O resultado do exame de urina tipo I é fundamental na avaliação inicial de várias patologias, mas deve estar acompanhado de uma avaliação física, histórico do paciente e exames específicos para se chegar ao diagnóstico final", explica o especialista. 

Homens e mulheres de todas as idades podem realizar o exame, que deve ser solicitado por um médico. A coleta da urina é feita em um recipiente apropriado e o resultado fica disponível em poucas horas. É importante estar em dia com este e outros exames básicos para garantir saúde e qualidade de vida. “A prevenção ainda é a melhor alternativa. Quanto antes se descobre uma doença maiores são as chances do tratamento ter sucesso”, completa. 

Fonte: Sentir Bem

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

‘Dieta do espumante’ virou moda, mas traz danos à saúde



Os malefícios do consumo de álcool diário são
superiores aos benefícios, afirma nutricionista
No início do ano, uma tática de emagrecimento no mínimo estranha virou polêmica entre médicos e nutricionistas. Celebridades como a cantora Lady Gaga se declararam adeptas do consumo de álcool diário com objetivo de inibir o apetite.

A substituição de alimentos por bebida alcoólica não possui base científica, trata-se apenas de um hábito ancorado na ideia de que o álcool, ao aumentar o índice de glicose no sangue, engana o cérebro.

Com a falsa noção de saciedade e a consequente perda do apetite, o emagrecimento é certo, mas as consequências graves à saúde, também.

Uma tendência recente lá fora é a adoção do champanhe em substituição a uma ou duas refeições por dia. Os adeptos desta ‘dieta’ acreditam que a bebida feita de uva seja uma opção mais saudável do que bebidas com maior graduação alcoólica, como a vodca.

Uma matéria publicada na revista feminina Glamour, dos Estados Unidos, traz a declaração de uma adepta da dieta do champanhe, Cara Alwil Leyba, de 31 anos.

- Sempre tentei todo o tipo de dieta, e nunca deu certo. E a maioria delas proíbe álcool. É impossível viver sem álcool, para mim. Então, como eu amo vinho, nada melhor do que incluir a bebida no meu cardápio. Um copo de champanhe tem só 100 calorias, faz bem para o coração e para o cérebro.

No Brasil, espumantes de uva de boa qualidade ainda são caros. Logo, a opção automaticamente mais em conta é a sidra, bebida também espumante obtida a partir da fermentação alcoólica do suco de maçã.

Nutricionistas e profissionais de saúde temem que a moda pegue por aqui. Bruna Bolanho Murta, especialista em Nutrição Clínica (UFF), sublinha os perigos que um emagrecimento a partir do hábito pode trazer.

- Os malefícios do álcool são superiores aos seus possíveis benefícios. Além disso, o álcool prejudica a absorção de nutrientes e aumenta a excreção dos mesmos. A bebida agride a parede do intestino, prejudicando o funcionamento deste que é o principal órgão do nosso sistema de defesa.

Segundo a profissional, o consumo moderado de álcool pode ser feito. Porém, prejuízos à saúde podem ocorrer caso a pessoa beba mais que um copo por dia, no caso das mulheres, e dois copos, no caso dos homens.


A partir daí, o álcool fará com que o organismo jogue fora vitaminas e minerais, nutrientes fundamentais para o nosso corpo que estão envolvidos no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos, na oxidação de gordura e na contração muscular.

E você, teria coragem de substituir alimentos por espumantes de frutas em nome do emagrecimento rápido? Será que vale a pena o risco? 

Fonte: R7

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Recomendações Nutricionais


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Em 1941 as recomendações nutricionais (Recommended dietary allowances - RDAs) foram estabelecidas pela Food and Nutrition Board/National Research Council. As RDAs são conhecidas como níveis de ingestão de nutrientes essenciais e adequados para atingir as necessidades de nutrientes dos indivíduos saudáveis.

Para aperfeiçoar o uso do conceito das recomendações nutricionais, em 1997 O Institute of Medicine dos Estados Unidos, em conjunto com a agência Health Canada desenvolveram um conjunto de valores de referência para a ingestão de nutrientes (Dietary Reference Intakes - DRIs) a serem utilizados  no planejamento e avaliação das dietas de indivíduos e populações saudáveis, substituindo dessa forma as RDAs.

As DRIs são apresentadas em quatro categorias de valores de refências para consumo de nutrientes. Estas categorias são:

- Estimated Average Requirement - EAR (Necessidade Média Estimada) Este valor corresponde à mediana das necessidades de um nutrientes em um grupo de indivíduos saudáveis de mesmo sexo e estágio de vida, atendendo as necessidades de 50% da população.
- Recommended Dietary Allowance - RDA (Ingestão Dietética Recomendada) Essa categoria de valores deve atender as necessidades de um nutriente entre 97 a 98% dos indivíduos saudáveis. É importante lembrar que a RDA é um valor de referência utilizado como meta de ingestão na elaboração da dieta para indivíduos saudáveis.
- Adequate Intake - AI (Ingestão Adequada) Valor de referência utilizado quando o conjunto de informações científicas não são suficientes para o cálculo da necessidade média estimada (EAR). Nesse caso, utiliza-se a AI quando so valores de EAR ou RDA não podem ser determinados.
- Tolerable Upper Intake Level - UL (Nível Máximo de Ingestão Tolerável) É o mais alto valor de ingestão diária e apresenta isenção de riscos adversos à saúde para quase todos os indvíduos. Portanto, não é um nível de ingestão recomendavél, uma vez que questiona-se os benefícios do consumo de nutrientes acima dos valores de RDAs ou AIs.

As DRIs são utlizadas como base para profissionais de nutrição sendo representadas por valores a fim satisfazer as necessidades nutricionais dos indivíduos e prevenir sintomass de deficiências.


Autora: Ana Paula Leão Rossi, Nutricionista, Tutora EaD Portal Educação.
  
Referências Bibliográficas
CUPPARI, L. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2. ed. São Paulo: Manole, 2005.
PADOVANI, R. M.; AMAYA-FARFAN, J.; COLUGNATI, F. A. B.; DOMENE, S. M. A. Dietary reference intakes: aplicabilidade das tabelas em estudos nutricionais. Rev. Nutr. [online]. 2006, vol.19, n.6, pp. 741-760. ISSN 1415-5273.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Anvisa proíbe alimentos e bebidas à base de aloe vera


Usada em cosméticos, planta ainda precisa ser testada na categoria alimentação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda, fabricação e importação de alimentos e bebidas à base de aloe vera. De acordo com o órgão, não há comprovação da segurança do uso do componente e nem registro para esse fim. A restrição foi publicada nesta segunda-feira, no Diário Oficial da União.

A aloe vera é uma planta conhecida popularmente como babosa. É usada principalmente em produtos para o cabelo, mas recentemente também era encontrada em bebidas e alimentos, inclusive com função de emagrecimento. Por se encaixar na categoria de "novos alimentos", a planta precisa se submeter ao registro da Anvisa para poder ser comercializada com esse fim.

De acordo com a resolução, o uso da aloe vera é regulamentado apenas como aditivo na função de aromatizantes de alimentos e bebidas, o que continua sendo permitido. As informações são da Agência Brasil.

Fonte: ClicRBS

domingo, 27 de novembro de 2011

Sob aplausos, plenária aprova declaração política sobre segurança alimentar e nutricional


O documento foi votado pelos delegados, antes do encerramento da 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, em Salvador
Salvador, 10 – Um documento síntese dos principais resultados, desafios e princípios da segurança alimentar e nutricional foi aprovado em plenária pelos participantes da 4ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, em Salvador, nesta quinta-feira (10). Mais de 2 mil pessoas, entre delegados estaduais e convidados brasileiros e estrangeiros (da América Latina, África e Ásia), aprovaram a Declaração pelo Direito Humano à Alimentação Adequada e Saudável, sob aplausos. Ela será divulgada amplamente aos povos e comunidades tradicionais, entidades e governos.

O documento foi apresentado pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) antes do encerramento da conferência. “O texto apresenta a Conferência Nacional e seus resultados para vários públicos: os envolvidos na mobilização social, governos nos três níveis (federal, estadual e municipal) e a sociedade brasileira, inclusive quem não sabe nada sobre direito à alimentação”, afirmou o presidente do Consea, Renato Maluf.

Os 7 bilhões de habitantes do planeta têm direito à alimentação adequada e saudável todos os dias e a proteção contra a fome e outras formas de insegurança alimentar e nutricional – é o que defende o documento. Pede ainda o fortalecimento da Organização das Nações Unidas (ONU) e de espaços multilaterais, como o Comitê Mundial de Segurança Alimentar, e reconhece as ações da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan).
Direito à terra – Os resultados dos debates dos 1.626 delegados dos Conseas estaduais e convidados participantes estão contidos no documento, que aponta a necessidade de concretizar o direito à terra, por meio da reforma agrária, e o acesso à terra e aos recursos naturais pelos povos e comunidades tradicionais.

Em outro ponto, afirma que a atuação de grandes empresas, a monocultura com uso intensivo de agrotóxicos e a utilização de transgênicos gera efeitos evidentes na perda da soberania alimentar e contribui para a obesidade e outras doenças crônicas. “É indispensável estruturar uma política para reduzir progressivamente o uso de agrotóxicos e banir imediatamente o uso dos que já foram proibidos em outros países e que apresentam graves riscos à saúde humana e ao ambiente, com o fim de subsídios fiscais”, está escrito.

A diversidade de situações nos municípios é assinalada, junto a uma recomendação por mobilização e capacitação para disseminar os princípios da Politica Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e da garantia dos direitos alimentares, de modo a consolidar o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).

Questões apontadas nos debates durante toda a conferência foram aprovados por unanimidade no documento: a necessidade de implantar mecanismos de monitoramento, participação e controle social com apoio financeiro público, por meio do fortalecimento dos Conseas, e a garantia da participação da população na formulação e implantação de políticas sociais.

Povos e comunidades tradicionais, como quilombolas, indígenas, ciganos, pais e mães de terreiro, extrativistas, ribeirinhos, pescadores artesanais, caiçaras, pantaneiros, geraizeiros , catingueiros, vazanteiros, marisqueiras, seringueiros, faxinalenses, comunidades de fundo de pasto e pomeranos, aprovaram o documento sob aplausos, reafirmando que o futuro do Brasil e do mundo depende da democracia participativa para assegurar o direito humano à alimentação adequada e saudável e a soberania alimentar.

Após a votação, diversas comunidades se expressaram no palco com música tradicional e manifestações em comemoração à aprovação do documento, que pretende valorizar a participação social, reconhecer conquistas e apontar os principais desafios da área.

Fonte: Ascom/MDS

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