sexta-feira, 13 de maio de 2011

Mamadeira por muito tempo favorece obesidade infantil

Fonte: Google Imagens

Pediatras indicam que a idade ideal para suspender o uso da mamadeira pela criança é de 1 ano e 10 meses a 2 anos, quando deve ser feita a iniciação gradativa do uso do copo. Com 5 anos, a criança já é capaz de tomar leite no copo sem bico, mas com a facilidade de tomar líquidos na mamadeira ela acaba mal acostumada. 

Especialistas ainda afirmam que a suspensão do uso da mamadeira deve ocorrer de uma vez e com total convicção dos pais, que devem resolver juntos a questão e explicar a situação ao filho. Um profissional de saúde pode favorecer esse convencimento da criança, apontando os problemas relacionados ao uso. 

Entretanto, muitos pais têm dificuldade em tirar a mamadeira da criança, que agora devem ter mais um motivo para se preocupar. Acaba de ser publicado no Journal of Pediatrics, um estudo realizado por duas universidades dos Estados Unidos, dando conta de que o uso prolongado da mamadeira aumenta o risco de obesidade infantil.

Para chegar a esta conclusão, a pesquisa acompanhou 6.750 crianças, desde o nascimento até os 5,5 anos. Para o estudo, foi definido como uso prolongado da mamadeira, todo caso em que, a partir dos dois anos de idade, a criança ainda tinha a mamadeira como principal forma de ingerir líquidos ou dormia com ela.

Quase um quarto das crianças analisadas se enquadrou em uma dessas condições. Entre as que abandonaram a mamadeira antes dos dois anos, 16,1% chegaram obesas aos 5,5 anos de idade. Já no grupo das crianças que mamavam depois de terem completado 2 anos, esse índice subiu para 22,9%. Ficou assim comprovado que a mamadeira favorece o desenvolvimento da obesidade infantil. Mas por quê?

Segundo os pesquisadores da Ohio State University e da Temple University, responsáveis pela investigação, a culpa é dos pais. Isso porque uma mamadeira pode suprir grande parcela da necessidade diária de calorias de uma criança. O problema é que muitas vezes, o papai e a mamãe, com o costume de oferecê-la como consolo para evitar choros e manhas da criança, acabam se esquecendo de considerar aquele alimento na hora de planejar a dieta diária da criança. Consequencia: a criança acaba ingerindo mais calorias do que o necessário. 

O artigo que cita a pesquisa ainda apresenta um exemplo:

“Uma menina de 24 meses de peso médio [aproximadamente 12 quilos] e altura média [aproximadamente 86 centímetros] que é colocada para dormir com uma mamadeira de leite integral de 220 gramas receberia aproximadamente 12% de suas necessidades diárias de calorias [aproximadamente 1.300 calorias] daquela mamadeira.”

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Confira 10 cuidados com a pele no frio

A pele sofre com as alterações de temperatura. Nos dias frios de outono e, principalmente, nos de inverno, fica mais ressecada. O estado piora ainda mais com banhos longos e muito quentes. Por isso, nada melhor do que apostar em uma boa hidratação.


Confira abaixo dez dicas da dermatologista Paula Cabral, diretora da Clínica Hagla, no Rio de Janeiro, para cuidar da aparência e saúde do corpo:
Fonte: Google Imagens
1) Cremes para usar no inverno não precisam ser necessariamente diferentes dos de verão. Mas a hidratação deve ser mais intensiva. Quem apresenta pele seca pode aplicar produtos à base de óleo de amêndoa, aloe vera, ureia. Também são indicados hidratantes com componentes antioxidantes, como as vitaminas E, A e C. Peles oleosas necessitam das opções em forma de gel (oil-free), que cumprem a função de proteger do frio e minimizar o aparecimento de cravos e espinhas.
2) Antes de escolher um bom produto, a dica é olhar a sua composição e os princípios ativos. A médica indica três itens que fazem parte da nova geração de matérias-primas: G.P.S - Threalose (capaz de atuar sobre a membrana celular e combater a desidratação ou qualquer tipo de estresse, como variações climáticas bruscas e baixa umidade relativa), Aquaporine (melhora a circulação de água entre as células, reforça a reserva natural de água na epiderme, restaura a hidratação, maciez e elasticidade) e Laminactinet (nanodispersão de óleo de perilla em liso-fosfolipídeos, que melhoram a absorção e penetração dos ativos, além de ter ação calmante).
3) De preferência, aposte em hidratantes após o banho ou quando lavar o rosto ou as mãos.
4) A esfoliação é importante para a pele oleosa (excesso de sebo) e também para a pele de pessoas morenas a negras, que tende a adquirir aspecto acinzentado ou esbranquiçado durante processo de renovação celular. Ao remover as células antigas, a pele fica preparada para uma hidratação homogênea.
5) É importante destacar que a hidratação é feita de dentro para fora. Portanto, beba pelo menos dois litros de água diariamente, mesmo se não tiver sede.
6) Evite banhos muito quentes e prolongados, e o uso constante de buchas, pois removem a camada que protege a pele e que ajuda a mantê-la hidratada.
7) Mesmo nos dias nublados e com chuva, o protetor solar é essencial. Aliás, existem filtros associados a hidratantes.
8) Os lábios também sofrem com a ação do frio e podem rachar e até criar feridas. Não esqueça do protetor labial.
9) Limpe sempre o rosto antes de dormir para retirar as impurezas acumuladas durante o dia e desobstruir os poros. A pele vai respirar melhor e estar preparada para a aplicação do hidratante.
10) O frio, o vento e a baixa umidade podem provocar irritações e descamações, além de doenças na pele, como dermatite atópica e dermatite seborréica, quando a pele fica seca e bem áspera. "Muitas pessoas aplicam óleo hidratante no local acreditando que o problema será solucionado, mas isso só agrava o quadro, tratado com aplicação de produtos anti-inflamatórios". Nesses casos, é fundamental procurar um dermatologista.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Dez tipos de alimentos capazes de agravar a gastrite

Eles irritam as paredes do estômago e pioram a inflamação

Fonte: Google Imagens
Quem sofre com a gastrite sabe bem o quanto incomoda a queimação, o aperto, a cólica e o estufamento que vira e mexe teimam em aparecer. Todas essas sensações fazem parte deste quadro inflamatório. O desconforto aparece, principalmente, na parte mais alta da barriga, na boca do estômago. Muitas pessoas, por desinformação sobre a doença, agravam os sintomas com uma alimentação inadequada e nem se dão conta do quanto que a comida pode irritar a mucosa gástrica. Alguns alimentos favorecem a secreção de ácido gástrico e, por isso, devem ser ingeridos com cautela, pois agridem as paredes do estômago. A seguir, veja quais são eles e saiba por que evitá-los.

1.Produtos ricos em corantes e conservantes, como sucos em pó e salgadinhos. "Uma vez instalada a inflamação, esses condimentos tem um grande potencial de agravar ainda mais o quadro, pois causam a irritação da mucosa gástrica", afirma a nutricionista Amanda Epifânio, do Centro Integrado de Terapia Nutricional (Citen).

2. Gomas de mascar. Chicletes, com ou sem açúcar, também são nocivos. O estômago se prepara para receber o alimento sempre que mastigamos algo. Esse preparo envolve a produção de uma quantidade adequada de ácido para o processo digestivo. "Com a chegada do alimento, esse ácido desempenha sua função e não é lesivo à parede gástrica. Mas, ao mastigar a goma de mascar, o estômago é 'enganado'. Não ocorre a chegada de alimento na cavidade gástrica e, portanto, a quantidade de suco gástrico produzido pode ferir o estômago e fazer a gastrite atacar", adverte a nutricionista Amanda Epifânio.

3. Frituras e embutidos, como os salgadinhos de festa, salsicha, salame e mortadela. O efeito dos embutidos está associado à quantidade de corantes e conservantes que esses alimentos contêm, causando irritação da parede do estômago. Com as frituras, o processo é muito semelhante. "Preparações fritas, principalmente, de óleos reutilizados, causam grande irritação gástrica e agravam os sintomas da gastrite. Isto acontece porque eles produzem substâncias oxidantes que agravam a irritação gástrica", afirma Amanda Epifânio. Entretanto, essa irritação não se restringe apenas às frituras encharcadas. "As frituras sequinhas, com aparência inofensiva, são, em geral, fritas em gordura hidrogenada ou trans. Essa qualidade de gordura é a que mais irrita o estômago e tem um potencial de aumentar ainda mais a inflamação", conclui a especialista.

4. Carnes vermelhas. O estômago é responsável apenas pela digestão de alimentos protéicos, como as carnes, induzindo ainda mais a liberação das enzimas digestivas e podendo agravar a inflamação. Segundo a nutricionista Amanda Epifânio, além das proteínas, as gorduras presentes em alguns cortes de carne, como a picanha, tornam a digestão mais lenta, deixando o alimento parado no estômago por um período maior, piorando assim os sintomas gástricos.

5.Leite e seus derivados, como iogurte, manteiga, requeijão e queijos. O leite e seus derivados fazem parte dos alimentos protéicos, e a alteração digestiva é semelhante à das carnes. Seu consumo nunca deve ser utilizado na tentativa de melhorar a dor gástrica, pois haverá uma melhora imediata em resposta à chegada de alimento no estômago, mas o agravamento da gastrite virá logo em seguida.

6. Açúcar e doces, como bolos, biscoitos recheados, sorvete e balas. O açúcar tem uma rápida digestão, podendo aumentar a fermentação intestinal e causar o desconforto gástrico. "As balas têm função semelhante a das gomas de mascar e os sorvetes, por serem à base de leite e ricos em gorduras, agravam ainda mais a gastrite", explica Amanda.

7.Condimentos fortes, como pimenta, temperos prontos, molho shoyu, catchup, mostarda. Ninguém em sã consciência colocaria uma gota de pimenta em uma ferida exposta, não é mesmo? O mesmo vale para o nosso estômago. "Na gastrite, há um processo inflamatório e o consumo de pimenta poderá ferir ou agravar a lesão inicial. Os demais molhos são ricos em conservantes e condimentos que também pioram o quadro", adverte a especialista.

8. Cafeína, presente no café, nos chás preto e mate e nos refrigerantes à base de cola. Esta substância é um potente irritante gástrico e deve ser evitada durante o tratamento da gastrite.

9. Frutas cítricas, como laranja, mexerica, limão, maracujá, abacaxi e kiwi. De acordo com a nutricionista Amanda Epifânio, o teor de acidez das frutas cítricas pode agravar a lesão gástrica e causar dor.

10.Bebidas alcoólicas. O álcool também é extremamente agressivo à mucosa estomacal. Ele 
pode causar e/ou agravar um estado de inflamação.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Escolha seu alimento pela cor

Pratos coloridos são mais saudáveis. Cores diferentes indicam nutrientes diferentes. Saiba mais

Bruno Folli, iG São Paulo

Fonte: Google Imagens

A cor dos alimentos revela parte de sua composição nutricional e pode ser uma boa referência para montar refeições balanceadas. A regra vale especialmente para frutas, verduras, legumes e grãos.

Existem cinco grupos definidos pela cor semelhante dos alimentos. São eles: vermelho, amarelo, roxo, marrom e verde.

“Há também o grupo dos alimentos brancos, mas ele ainda é controverso”, afirma Joyce Passos, nutricionista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Leite e seus derivados seriam as grandes estrelas deste grupo alimentar que, por isso, ganha destaque pela presença de cálcio. Esse nutriente é importante para o funcionamento da musculatura, inclusive dos músculos involuntários, como o coração. Cálcio também é necessário para os ossos.

“Mas nem todo alimento branco tem cálcio. Alguns têm apenas fósforo e vitamina B-6, como o nabo”, explica Joyce. O grupo dos alimentos brancos é citado por muitos livros de nutrição e nele encontram-se também couve-flor, batata, arroz, banana, maçã, mandioca, palmito, rabanete e feijão branco.

Vermelho
De todas as cores, vermelha é a mais chamativa. Nos morangos da feira ou nos tomates da salada, a cor forte e viva sempre salta aos olhos. “Esses alimentos têm licopeno”, conta a nutricionista.

O nutriente é conhecido por ser um poderoso antioxidante. Ele combate os radicais livres que favorecem o envelhecimento. Na lista dos alimentos vermelhos também estão presentes melancia, caqui, framboesa, cereja e goiaba vermelha.

“O licopeno tem função protetora para o coração e contra alguns tipos de câncer, como o de próstata”, acrescenta a nutricionista clínica Ariane Longo, da clínica Gastro Obeso Center. Alimentos vermelhos contêm também antocianina, que estimula a circulação sanguínea.

“Mas esse é um nutriente secundário, o principal continua sendo o licopeno”, pondera a nutricionista.

Amarelo
O betacaroteno é o principal elo entre alimentos amarelos. “Ele está ligado à manutenção dos tecidos e à visão noturna”, aponta Joyce. Também chamado de pró-vitamina A, o betacaroteno favorece o metabolismo de gorduras e, por isso, representa uma opção interessante de sobremesa saudável.

Há também as vitaminas C e B-3 nos alimentos amarelos, substâncias benéficas ao sistema imunológico e ao sistema nervoso. Mamão, cenoura, laranja, manga, pêssego, abóbora e damasco são exemplos deste grupo alimentar.

Verde
Nada mais básico e simples de preparar do que uma salada de folhas verdes. Esses alimentos têm clorofila, substância com forte potencial antioxidante. “Há também cálcio nas folhas verdes”, aponta a nutricionista.

A quantidade não é tão alta quanto no leite, mas é bem expressiva. Uma porção de alfafa, por exemplo, contém o mesmo cálcio de um copo de leite. Salsa, agrião, pimentão verde, brócolis, chicória, vagem, couve, kiwi, ervilha, espinafre, limão e pepino também fazem parte do mesmo grupo.

Marrom
Este grupo é composto por castanhas, cereais integrais e nozes. “Eles são boas fontes de fibras e de selênio, que favorece a melhor disposição mental”, afirma Joyce. Os alimentos ainda têm ômega-3 e 6, que são ácidos graxos.

A ingestão deste tipo de gordura, também chamada de gordura saudável, é fundamental para o controle dos níveis de LDL (colesterol ruim) e de triglicerídeos. Os alimentos marrons têm ainda vitamina E, que desenvolve um papel importante na regeneração dos tecidos.

Tal função é essencial para praticantes de atividades físicas, pois o exercício provoca pequenas lesões em ossos e músculos, obrigando os tecidos a trabalhos mais intensos de regeneração. No caso da musculação, em especial, o equilíbrio entre lesão, descanso e recuperação dos tecidos possibilita a hipertrofia (ganho de massa muscular).

Roxo
Os alimentos roxos têm vitamina B1, importante para o metabolismo da glicose. Esse grupo alimentar também apresenta ácido elágico, substância com propriedades antioxidantes. São alimentos arroxeados ou azulados a uva, a ameixa, o figo, a beterraba, o repolho-roxo, a jabuticaba e a alcachofra.

Carnes
Embora a cor também seja um referencial para a classificação das carnes em vermelha ou branca, a relação delas com sua composição nutricional não segue a mesma regra das frutas e verduras.

“As duas carnes são muito parecidas. Apenas a vermelha tem mais ferro e é mais carregada em colesterol e gordura saturada”, explica Ariane. Carnes são boas fontes de proteína, e isso não muda com a cor.

A cor do alimento é uma referência importante para frutas, legumes, verduras e grãos porque sua variação indica diferenças importantes na composição nutricional do alimento.

Três cores
Para Joyce, a referência das cores ajuda a balancear as principais refeições do dia: café da manhã, almoço e jantar. “É importante ter ao menos três cores em cada refeição”, recomenda.
No decorrer das refeições, a nutricionista afirma que é bom não só variar as cores, mas também variar os alimentos escolhidos para representar cada cor. Embora existam propriedades nutricionais comuns aos alimentos de cada cor, cada um tem valores particulares. “Por isso é bom variar”, enfatiza.

Para colorir ainda mais o dia, Ariane recomenda aproveitar as refeições intermediárias para ingestão de frutas. “A cor é importante, mas não é tudo. Uma boa alimentação respeita a pirâmide alimentar”, ressalta ela.

Fonte: Saúde IG

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Palmito e suas propriedades

Fonte: Google Imagens

O palmito é um alimento de baixas calorias e rico em potássio, substância que ajuda a manter controlada a pressão arterial, além de ajudar contra a retenção de líquidos. Para obter os benefícios do nutriente, o palmito deve ser fervido durante 15 minutos para eliminar a alta concentração de sódio (prejudicial para o coração e circulação sanguínea), pois é encontrado para consumo em conserva. Por ser rico em fibras o palmito contribui para um excelente funcionamento do intestino. Além disso, é rico em cálcio e ferro, importantes para a formação dos tecidos e para a manutenção dos ossos. É importante salientar que a falta de higiene em embalagens de palmito ou no próprio manuseio pode contaminar o vegetal com uma bactéria chamada Costridium botulinum(botulismo). Uma das características da doença é o comprometimento neurológico, podendo levar à morte.


Curiosidades sobre o Palmito:

O Palmito é um alimento extraído do broto de palmáceas. Na Mata Atlântica, as palmeiras das quais se extrai o palmito desempenham um papel essencial para a manutenção do Ecossistema. A mais famosa delas é a juçara (Euterpe edulis), devido à sua qualidade superior, ainda é intensamente explorada de forma ilegal e predatória do Rio Grande do Sul ao Espírito Santo e está ameaçada de extinção. Na região de Criciúma é uma espécie em extinção. Não se encontram mais estas palmeiras da mesma forma que há 30 anos.

A Mata Atlântica era bastante rica nessa espécie. Entretanto, com a degradação desta floresta nas últimas décadas, tivemos uma escassez bastante grande de palmito. A partir dos anos 90, as leis ambientais, tornaram a exploração desta espécie restrita a um manejo florestal.

A palmeira juçara é uma das espécies-chave para o funcionamento do ecossistema. Muito mais abundantes durante o ano e também muito mais saborosos e ricos em nutrientes do que os de outras espécies, os frutos e sementes são importantes para a sobrevivência de várias espécies de aves, roedores e até de macacos.

Esses animais, por sua vez, participam da dispersão das sementes de várias espécies de plantas e árvores por toda a floresta. Desse modo, a derrubada das palmeiras juçara afeta em vários níveis os processos ecológicos, fragilizando ainda mais os escassos remanescentes da Mata Atlântica.



Link relacionado:

Postagens populares