quinta-feira, 30 de agosto de 2012

10 superalimentos aliados da saúde e da dieta

Alguns alimentos são indispensáveis na nossa alimentação. Além de saborosos, são bons aliados da saúde, retardam o envelhecimento, previnem doenças do coração e, para melhoras, ainda ajudam a manter a silhueta em ordem. Confira 10 superalimentos listados pelo site Huffington Post.

Melancia: doce e saborosa, a melancia contém alto teor de água e ajuda na hidratação. Para a saúde, é uma fruta rica em licopeno, um antioxidante que ajuda a proteger contra o câncer e problemas cardíacos.

Figo: alimento rico em vitamina A e B6, o que pode ajudar o corpo a transformar carboidratos em energia. Também é uma boa fonte de fibras, potássio, magnésio e clácio, o que proporciona saciedade, ajuda na digestão e aumenta absorção de ferro pelo organismo.

Tomate: além de gostoso, o tomate é nutritivo, contém vitamina E e o poder antioxidante.

Morango: o morango pode ser pequeno, mas seu poder nutritivo é enorme. É um dos melhores frutos com poder antioxidante, além de ser fonte de manganês e potássio. Segundo especialistas, oito morangos forcem mais vitamina C que uma laranja.

Framboesa: além de ser uma boa fonte de vitamina K e magnésio, a framboesa é rica em fibras solúveis, que promove saciedade e é ótima para controlar a ansiedade e a vontade de comer o tempo todo.

Lichia: é uma fruta com baixo teor calórico (63 kcal a cada 10 unidades) que fornece vitamina C.

Alho: quando se trata da saúde do coração, o alho é uma boa aposta. De acordo com estudos recentes, ele ajuda a relaxar os vasos sanguíneos e aumenta o fluxo de sangue, o que pode diminuir o risco de doenças cardíacas.

Blueberries: segundo o Departamento de Agricultura dos EUA, os blueberries são “um dos melhores frutos antioxidantes”. Por isso, além de fazer bem para a saúde, retarda o envelhecimento.

Berinjela: alimento ideal para quem está de dieta, já que é rico em nutrientes e contém poucos carboidratos e calorias. Além disso, tem antocianina, fitoquímico antioxidante que previne contra doenças crônicas.

Amora: é rica em antioxidades e fibras, que retardam o envelhecimento e ajudam na digestão. As sementes da amora também contêm gorduras polinsaturadas, que mantêm a boa saúde do coração.

Fonte: TERRA 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Organização das Nações Unidas lançou a campanha "Salve a Comida"

Todos os anos, o mundo desperdiça 1,3 bilhão de alimentos. Para reduzir tamanho desperdício, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) lançou a campanha "Salve a Comida". A iniciativa conta com 50 parceiros, porém, a agência trabalha para envolver o setor privado e organizações sem fins lucrativos.

Em entrevista à Rádio ONU, de Roma, o economista de agronegócios da FAO, Carlos da Silva, explicou que uma parte substancial dos alimentos é perdida entre a produção até a chegada ao consumidor.

"Existe a perda, que é aquilo que acontece com uma quantidade do produto que chega ao consumidor, inferior a que foi produzida, e tem o problema do desperdício. Ou são comprados [alimentos] em excesso. O consumidor não usa tudo e por isso joga fora, ou algumas vezes, o próprio supermercado, no fim do dia, não consegue vender e descarta aquela produção", comentou o economista.

A FAO pontua que, quase um bilhão de pessoas passam fome no mundo. O especialista em agronegócios da agência afirma que aproximadamente 30% dos cereais e até 50% das frutas e vegetais produzidos globalmente são perdidos. Silva também ensina ações que podem ser tomadas pelo consumidor final para evitar o desperdício alimentar.

"De repente você compra um produto que tem umas folhas que você não consome, mas se puder utilizar aquilo, você pode ter um aproveitamento ótimo e não desperdiçar. Se comprar em excesso, você pode congelar uma parte ou fazer algum outro preparo. E o consumidor é realmente interessado, porque ninguém tem motivação, interesse de gastar recursos que serão jogados no lixo."

De acordo com o especialista, os países desenvolvidos são os que mais desperdiçam comida. A agência defende ainda novas tecnologias, melhores práticas e investimentos em infraestrutura para reduzir as perdas de alimentos.

Fonte: ibhaia

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Antibióticos podem contribuir para obesidade

Você já deve ter ouvido falar que tomamos antibióticos demais, e que o abuso desse tipo de medicamento pode levar a mais problemas do que soluções (pesquisas americanas mostram que pediatras prescrevem mais de 10 milhões de antibióticos desnecessários todos os anos para crianças).

Em primeiro lugar, porque quanto mais antibióticos nós tomamos, mais as bactérias se acostumam com eles. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o mundo está entrando em uma crise de resistência a antibióticos, que pode acabar com a medicina moderna: no futuro, todo antibiótico comum pode se tornar inútil.

Além disso, outra afirmação é bastante corriqueira: a de que os antibióticos não matam apenas as bactérias más, como as boas também.

Todo antibiótico pode ser perigoso

Opa! Que bactérias boas? As que vivem no nosso organismo e que nos ajudam com tarefas importantes todos os dias.

3 perfis bacterianos: um deles vive no seu organismo

Muitas comunidades de bactérias vivem em nós – o suficiente para encher um prato grande de sopa, ou 1,36 a 2,27 quilos de bactérias. Na verdade, tem mais bactéria do que “a gente mesmo” em nosso corpo: as células de bactérias superam as células humanas em 10 para 1 no nosso organismo. Porém, como elas são muito menores do que as células humanas, representam apenas cerca de 1 a 2% da nossa massa corporal (embora componham cerca de metade dos nossos resíduos corporais).

As bactérias gastrointestinais estão entre as mais importantes do nosso corpo. Isso porque elas nos ajudam a coletar a energia dos alimentos ao quebrar as moléculas complexas que nossas células não conseguem quebrar. Elas também constroem vitaminas que não podemos fabricar, e “conversam” com nosso sistema imunológico para que ele funcione corretamente, evitando invasões de outros micróbios mais prejudiciais. Enfim, as bactérias são nossas parceiras e, sem elas, com certeza algumas coisas iriam mudar no nosso corpo.

Até o nosso peso

O resultado de uma observação com animais despertou a curiosidade de cientistas quanto aos efeitos do antibiótico no corpo humano.

Há mais de 50 anos, fazendeiros percebem que baixas doses de antibióticos em animais saudáveis engordam seu gado em até 15%. Isso funciona com vacas, ovelhas, porcos e galinhas, e com qualquer remédio, como penicilinas ou tetraciclinas. O efeito é sempre o mesmo: mais peso.

Para descobrir o porquê de tal efeito, Ilseung Cho, da Universidade de Nova York (EUA), deu antibióticos para ratos jovens, e concluiu que as drogas mudaram drasticamente as comunidades microscópicas de seus organismos, aumentando a quantidade de calorias que eles “colhiam” dos alimentos. O resultado: os ratos se tornaram mais gordos.
Cho usou uma gama de antibióticos diferentes, incluindo penicilina, vancomicina, os dois juntos, ou clortetraciclina. Após 7 semanas, os ratos tratados não ficaram mais pesados, mas ganharam mais gordura corporal – cerca de 23%, em comparação com os típicos 20%.
As comunidades bacterianas dos ratos medicados também mudaram. Eles tinham os mesmos números de micróbios, mas possuíam mais bactérias do filo Firmicutes, e menos do filo Bacteroidetes.

Esse padrão é interessante, pois muitos estudos descobriram que o equilíbrio entre estes dois grupos de bactérias pende a favor das Firmicutes em indivíduos obesos.
Os antibióticos também mudaram a forma como as bactérias agiam. Nos ratos tratados, certos genes eram mais ativos, incluindo aqueles que quebram os carboidratos complexos em ácidos graxos de cadeia (substâncias que fornecem energia para as células intestinais e desencadeiam a produção de gordura do corpo). Genes envolvidos no armazenamento de calorias não utilizadas, criando substâncias como gorduras e triglicérides, também tendiam a ser mais ativos.

Conclusão

O efeito foi visto com todo e qualquer antibiótico. Isso significa que o uso desse remédio pode alterar as comunidades bacterianas e a forma como elas agem, fazendo o organismo colher mais calorias dos alimentos e acumulá-las mais em gordura.

Mas, como o estudo foi realizado com ratos, que, apesar de parecidos conosco, têm comunidades bacterianas e organismos diferentes, os pesquisadores ainda não podem afirmar que as alterações são iguais em nós.

No entanto, um passo já foi dado para provar que o mesmo deve estar acontecendo conosco: um segundo estudo de Martin Blaser, que liderou a pesquisa de Cho, seguiu 11.532 crianças britânicas nascidas entre 1991 e 1992, e mostrou que aquelas que tomaram antibióticos nos primeiros seis meses de vida também ganharam mais peso nos primeiros anos de vida.

“O uso excessivo de antibióticos pode estar alimentando o aumento dramático de condições como a obesidade, diabetes tipo 1, doença inflamatória intestinal, alergias e asma. Devemos fazer uso da tecnologia disponível para proteger e estudar os nossos benfeitores bacterianos antes que seja tarde demais”, disse Blaser.

Postagens populares