quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A importância do ferro para a saúde


São Paulo- Com certeza em algum momento da vida você já ouviu a frase: coma feijão, pois ele é rico em ferro e faz bem para saúde. O grão é sim fonte do mineral, mas você sabia que para o organismo absorvê-lo corretamente é preciso uma “ajudinha” da vitamina C?

Pois é, isso acontece porque os alimentos de origem vegetal tem menor concentração de ferro. A nutricionista Rafaela Isis Reis Allevato, nutricionista do Hospital San Paolo, explica que bebidas cítricas auxiliam no processo de absorção. “Recomendamos que durante as refeições as pessoas bebam um pouco de suco de laranja, limão ou acerola”.

O ferro é um mineral essencial para que o organismo funcione corretamente e é encontrado em maior quantidade em alimentos como fígado, vísceras e carne vermelha. A ausência do mineral pode causar problemas como irritabilidade, distúrbios digestivos, tontura e falta de apetite e pode ainda estar associada à queda de cabelo, unhas quebradiças e pele seca.

Alimentos que dificultam a absorção do ferro -É muito comum encontrarmos mães que logo após o almoço oferecem iogurtes às crianças, porém, muitas delas não sabem que com isso podem prejudicar a absorção do ferro ingerido durante a refeição anterior. Segundo Rafaela, o cálcio contido em alimentos lácteos é prejudicial quando consumido durante ou após as principais refeições “Leite, flans e iogurtes não devem ser servidos às crianças como complemento das refeições”, ressalta a nutricionista.

terça-feira, 31 de julho de 2012

“Comida inteligente” será capaz de “enganar” o cérebro


Depois que você termina de comer aquela porção generosa de lasanha à bolonhesa, seu sistema digestivo manda uma mensagem ao cérebro dizendo “estou cheio”. Esse mecanismo de regulação pode ser uma ferramenta poderosa no combate à obesidade, e está sendo investigado por um grupo internacional de pesquisadores.

“Sabemos que nutrientes interagem com as células do sistema digestivo, que disparam mensagens químicas – hormônios – para o cérebro para sinalizar que o estômago está cheio”, explica o endocrinologista Jens Hols, da Universidade de Copenhagen (Dinamarca). Ele descobriu uma pequena molécula envolvida no processo, a GLP-1, e agora está tentando descobrir exatamente como funciona esse “diálogo” entre o cérebro e o sistema digestivo.

A equipe espera, com isso, poder produzir futuramente aditivos capazes de desencadear o processo e fazer com que a pessoa se sinta satisfeita comendo menos. Enquanto a “comida inteligente” não sai do papel, a re-educação alimentar vai continuar dependendo da força de vontade de quem quer perder peso de modo saudável.

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