quarta-feira, 25 de julho de 2012

6 dicas para a alimentação das crianças nas férias

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    Atenção aos exageros no chocolate, refrigerante...
    Foto: Getty Images
    As crianças acima dos dois anos já estão expostas aos alimentos em geral. De acordo com a nutróloga Fabiola Suano, não há alimento proibido, mas não se pode deixar a criança comer tudo deliberadamente. É importante que ela saiba que está podendo comer aquilo porque é uma situação diferente. "Sucos artificiais, por exemplo, não dê mais do que 150ml. Refrigerante, no máximo, 150ml e uma ou duas vezes na semana. Uma lata é muita coisa para uma criança, sendo que essas bebidas açucaradas estão associadas ao aumento de peso e enfraquecimento ósseo, entre outros problemas", reforça a nutróloga da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) Fabiola Suano. 

    Outras dicas são importantes para controlar os pequenos: quando pedir batata frita na lanchonete, dê sempre a porção pequena. E ao comprar um cachorro quente, não dê a versão completa, ofereça com poucos molhos como o ketchup ou maionese. Com as bebidas de soja, o máximo que se deve oferecer é 150/200ml. "Chocolate, por exemplo, 15g é o máximo. As crianças devem ingerir até duas porções de açúcar por dia. Se ela adoça um leite, só pode comer um outro doce naquele dia, como um picolé, um pedaço de goiabada ou uma porção de chocolate. Ou dois doces se não açucarar nenhuma bebida", ensina Fabiola. 

    Pipoca natural feita em casa está na lista das guloseimas que não fazem mal para os pequenos, mas o sorvete... "Uma bola é o suficiente porque contém muito açúcar e gordura. Quanto mais você puder poupar a criança, melhor", finaliza a nutróloga da Abran.
  • 2
    Pode pular o café da manhã?
    Foto: Getty Images
    Já que a criança vai dormir mais tarde e acordar próximo do almoço alguns dias das férias, a dúvida aparece: pode começar o dia com o almoço? "Não. É importante que, ao acordar, seja oferecido algum alimento como um copo de leite ou uma fruta, mesmo sendo perto do almoço. Não precisa dar pão porque pode atrapalhar o almoço, mas uma introdução antes do almoço deve ter", reforça a médica nutróloga da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran)
    Fabiola Suano.
  • 3
    Não deixe de lado os alimentos saudáveis
    Foto: Getty Images
    Nenhuma mãe gosta de ser vista como chata porque controla a alimentação da criança. Mas se a alimentação saudável não faz parte da rotina da casa, a criança certamente vai rejeitar frutas, verduras e legumes com mais facilidade. Portanto, mantenha as três refeições da criança com as comidas saudáveis

    "Há uma grande preocupação das mães se a criança está comendo muitos alimentos artificiais ou do tipojunk food. Porém, a atenção das mães deveria ser se a criança está comendo alimentos saudáveis, como frutas, legumes, leite e verduras – e não aqueles, como biscoito recheado, que vão impactar na alimentação", explica a professora e nutricionista daPUCRS
     Raquel da Luz Dias. 

    Segundo ela, é permitido trocar o jantar por um lanche mais nutritivo. "A mãe pode preparar junto com o filho uma pizza com massa integral, usando queijos magros e brincando com os ingredientes que vão compor o recheio", sugere a especialista.
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    De olho nas calorias?
    Foto: Getty Images
    De acordo com Raquel da Luz Dias, crianças entre 1 e 3 anos devem ingerir cerca de 1300 calorias diariamente. "O consumo de açúcar diário é de 10% da quantidade total de carboidratos recomendada. Portanto, uma criança nessa idade deve consumir, no máximo, 32g de açúcar por dia. É bem pouco, mas é o ideal", explica. 

    De 4 a 8 anos, a recomendação é de 1500 calorias, enquanto de 9 a 11 anos, 1800 calorias é o adequado, o que significa que a ingestão de açúcar é de 37g e 45g, respectivamente. 

    "Mas a contagem de calorias é uma preocupação muito de adultos. Claro que quando traçamos um plano alimentar para a criança prestamos atenção se ela está dentro do recomendado, mas definir esses números não é bom porque cada criança tem uma necessidade diferente", explica Raquel da Luz.
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    Até os dois anos, nada de mudanças
    Foto: Getty Images
    Uma criança abaixo dos dois anos não deve ser exposta a alimentos inadequados como biscoitos, sucos artificiais, chocolates, refrigerantes ou frituras

    "A alimentação nessa fase é muito controlada, a criança precisa de rotina, como comer de três em três horas, por exemplo. Não é bom variar esse controle mesmo nas férias", explica Fabiola Suano.
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    Cuidados com o transporte dos alimentos
    Foto: Getty Images
    Quando a criança ainda está na fase de beber o leite na mamadeira, prefira levar o pó do leite e da mistura em um potinho. "A temperatura é muito importante para manter o leite adequado para consumo, principalmente em crianças, que são mais sensíveis, pois há grandes riscos de provocar diarreia ou vômitos", alerta a nutróloga. 

    Segundo ela, não é recomendado que o iogurte ou outras bebidas lácteas fiquem sem refrigeração por mais de três horas e se for levar uma fruta, opte por levá-la inteira. "Muitas 









    Fonte: GNT-Globo

terça-feira, 24 de julho de 2012

Nutrição clínica funcional, por Zilda F. Rafael Abbud.


A Nutrição Funcional rastreia os sintomas, sinais e características de cada paciente e os relaciona com a carência ou excesso de nutrientes, corrigindo os desequilíbrios nutricionais que sobrecarregam nosso sistema imunológico e desencadeiam processos alérgicos, que provocam várias doenças crônicas, desordens estéticas e alteração no desempenho do organismo.
Além do conceito de “equilíbrio nutricional”, a nutrição funcional baseia-se, também, no conceito de “biodisponibilidade dos alimentos”, ou seja, alimentos e nutrientes que precisam de outros para agir no organismo de maneira positiva ou que, ao contrário, são anulados quando outros estão presentes.
Os desequilíbrios nutricionais geram sobrecarga no sistema imunológico e podem desencadear “processos alérgicos” tardios, consequentemente causando doenças crônicas como a obesidade, depressão, fibromialgia, artrite reumatóide, síndrome do pânico, osteoporose, diabetes, distúrbios de comportamento e hiperatividade infantil, entre outras. Da mesma forma, outros problemas “menos graves”, como o cansaço e a sensação de falta de energia, resultam do “estresse oxidativo”, também relacionado ao desequilíbrio nutricional.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças crônicas não transmissíveis já são responsáveis por 72% das mortes ocorridas no Brasil, sendo que, no mundo, esse valor corresponde a 60%. A OMS acredita que 80% de problemas prematuros do coração, AVC e Diabetes tipo II e 40% dos casos de câncer poderiam ser evitados se corrigíssemos nossos hábitos alimentares, reduzíssemos o uso de tabaco e adotássemos uma atividade física regular.
A nutrição funcional não pensa apenas em calorias, e sim, em nutrição celular. Um alimento que pode ser remédio para um indivíduo, pode ser um veneno para outro, uma vez que cada pessoa tem um organismo diferente e consequentemente reações metabólicas diferentes.
O tratamento da obesidade, por exemplo, hoje já definida como uma doença inflamatória, não pode ser apenas com contagem de calorias, mas sim pela escolha de alimentos corretos que reduzirão tal inflamação.
Os cinco pilares da nutrição funcional:
• Individualidade bioquímica (cada organismo reage diferentemente aos alimentos e às situações diversas do dia-a-dia).
• Tratamento centrado no paciente (sintomas e suas origens) e não só na doença.
• Equilíbrio nutricional dentro das células (Nutrição Celular)
• Favorecer uma adequada biodisponibilidade de nutrientes (ingestão, digestão, absorção, transporte, utilização e excreção de forma correta).
• Saúde (equilíbrio físico, mental e emocional).
Áreas que podem ser auxiliadas pela nutrição funcional:
• Dermatologia (acne, oleosidade, descamação, vitiligo, rosácea, psoríase, urticária, alergias).
• Desportiva (atletas, ganho de massa muscular, melhora de rendimento, redução da fadiga).
• Doenças Neurológicas (Alzheimer, Parkinson, depressão, síndrome do pânico, ansiedade, TOC, bulimia, autismo, enxaqueca).
• Estética (obesidade, celulite, queda de cabelo, manchas na pele, unhas fracas).
• Infantil (alergias, crescimento, imunidade).
• Osteoarticular (atrite, artrose, tendinite, bursite, osteopenia, osteoporose).
• Saúde da mulher (TPM, menstruação irregular, menopausa, menstruação excessiva, candidíase, gestação, lactação)
• Sistema Cardiovascular (hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, hipertensão, varizes, derrames, AVC, infarto)
• Sistema Endócrino (diabetes, hipotireoidismo, hipertireoidismo).
• Sistema Gastrointestinal (esofagite, gastrite, constipação, diarréia, síndrome do cólon irritável, doença de Crohn, doença celíaca, gases).
Zilda F. Rafael Abbud
Nutricionista graduada pelo  Centro Universitário Central Paulista
Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional pela VP Consultoria Nutricional/Divisão Ensino e Pesquisa .
Pós-graduanda em Nutrição Esportiva Funcional pela VP Consultoria Nutricional/Divisão Ensino e Pesquisa .
Nutricionista com conhecimento e prática em nutrição vegetariana.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Alimentação na amamentação: Especialista orienta mães.


Após o nascimento do bebê, boa parta das mães costuma adotar uma rotina totalmente diferente daquela que tinha antes. Elas passam a priorizar o filho, direcionando a ele todos os cuidados necessários.

Segundo a nutróloga Liliane Oppermann, nessa hora, uma das preocupações mais comuns diz respeito à alimentação, que precisa passar por uma mudança.

“Não existe um cardápio pré-determinado, mas é indicado que a mãe se alimente de forma saudável, incluindo em seu cardápio líquidos, frutas e fibras”, explica Liliane.

Para ajudar as mães que desejam seguir uma dieta balanceada, a nutróloga elaborou algumas dicas que podem facilitar a vida de todas elas:

Restrição alimentar - a princípio, nenhum alimento é proibido, mas o bebê pode começar a recusar o aleitamento devido a alguma rejeição ou intolerância a alguma substância. Fique atenta com os seguintes itens: leite de vaca, castanhas (como o amendoim), frutos do mar e carne de porco. Mas, antes de riscá-los do cardápio, converse com o seu médico. Outra dica importante é abrir mão de bebidas alcoólicas durante o período em que estiver amamentando;

Regimes e dietas - recuperar a boa forma após a gestação é o desejo de muitas mulheres. Porém, cortar calorias é perigoso, pois o organismo precisa de energia para produzir o leite materno. Para alimentar o bebê, as mulheres precisam de 20% a mais de calorias do que as necessárias em outra fase da vida. Sem contar que o ato de amamentar faz perder peso gradualmente;

Alimento light ou diet - o ideal é fazer uso moderado dessas substâncias, pois elas não são consideradas saudáveis. É ainda melhor usar açúcar, em menor quantidade. Se a mãe quiser fazer uso de adoçante, não deve ultrapassar dois envelopes por dia (duas colheres de café se for em pó ou dez gotas se for líquido);

Período indicado da amamentação - a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam a amamentação exclusiva por 6 meses. Após esse período, é indicado que o leite materno continue sendo oferecido em parceria com a alimentação complementar. Isso pode se estender até os 2 anos de idade ou mais;

Tempo de cada mamada - cerca de 10 minutos em cada peito são suficientes. Porém, nos primeiros dias, quando o hábito começa a ser estabelecido, o tempo pode ser bem maior. E o intervalo entre uma mamada e outra deve ser de 2 a 4 horas;

Como aumentar a quantidade de leite - a própria sucção é um estímulo para a produção de leite. Cabe à mãe ingerir bastante água, pois ela é “matéria-prima” essencial nesse processo. Outra dica é esvaziar o peito para que a produção não pare. Por isso, se o bebê não mamar todo o leite disponível, retire o que sobrou. Inclusive, existem acessórios indicados para isso;

Mamãe vegetariana - é importante redobrar os cuidados com a alimentação e se certificar de que está ingerindo vitaminas e minerais suficientes. Uma consulta com um nutricionista pode ser a melhor opção para elaborar um cardápio adequado, com refeições e lanches saudáveis;

Atenção com os gases - alimentos como brócolis, repolho, feijão, ovo, marisco, chocolate, milho, cebola, alho e alguns temperos podem causar gases, diarreia ou brotoeja no bebê. Produtos industrializados e com muitos corantes e aditivos também podem fazer mal. Mas isso varia de mulher para mulher. Para se certificar de quais alimentos afetam o bebê, basta eliminá-los da dieta por 1 ou 2 dias e observar se os sintomas desaparecem;

Cafezinho está liberado - a cafeína pode ser eliminada ou deve ser reduzida durante a amamentação. Algumas vezes, ela afeta o leite e provoca agitação e irritação no bebê, além de desconforto no estômago. Se a cafeína for um problema, procure eliminar da dieta também os chás pretos, refrigerantes e chocolates;

Lanchinho - adote o hábito de comer um lanchinho nutritivo – como uma vitamina de iogurte batido com frutas, uma barrinha de cereais ou uma torrada com queijo – sempre que for dar de mamar.

Fonte: Arcauniversal

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