sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Cientistas chineses encontram bactéria ligada à obesidade

Um grupo de pesquisadores de Xangai, na China, identificou uma bactéria cuja presença nos intestinos pode ser uma das causadoras da obesidade.

Os cientistas da universidade Jiao Tong descobriram que os ratos que normalmente resistem à obesidade, inclusive quando comem alimentos com muitas calorias, terminaram engordando depois que receberam injeções com uma bactéria humana chamada de enterobactéria.

Esta bactéria foi encontrada em grandes quantidades nos intestinos de uma pessoa com obesidade mórbida que participou voluntariamente do estudo e, por isso, os cientistas a relacionam com a doença.

Os ratos do experimento receberam injeções desta bactéria por dez semanas e os resultados demonstraram que "poderia contribuir para o desenvolvimento da obesidade nos humanos", segundo um artigo publicado na revista "International Society for Microbial Ecology".

Outra pessoa que participou do estudo perdeu 30 quilos em nove semanas graças a uma dieta a base de cereais, alimentos medicinais chineses tradicionais e alimentos prebióticos que reduziram a um nível indetectável a presença da bactéria em seus intestinos, indica o artigo.

Um dos autores do estudo, Zhao Liping, já havia perdido 20 quilos em dois anos com uma dieta a base de alimentos probióticos fermentados, como o melão amargo, em outro experimento cujos resultados foram publicados neste ano pela revista "Science".

O trabalho de Zhao Liping é inspirado na medicina tradicional chinesa, que considera que os intestinos são a "base da saúde humana", indicou a "Science".

O próximo objetivo dos pesquisadores de Xangai agora é identificar mais bactérias que influenciam na obesidade.

Os casos de obesidade no mundo mais que duplicaram desde 1980, segundo a Organização Mundial da Saúde, e em 2008 havia mais de 500 milhões de adultos que sofriam com esta doença em todo o planeta.

Fonte: G1

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Tome cuidado com a alimentação do seu bebê


Entenda porque não devemos dar certos alimentos para as crianças antes dos 2 anos de idade.

Introduzir a alimentação complementar após os 6 meses de idade costuma gerar uma série de dúvidas às mães. O que dar? De que forma? Quando? Foi para ajudá-las na importante tarefa de garantir alimentos saudáveis para seus bebês, que o Ministério da Saúde lançou a cartilha: Dez passos para uma alimentação saudável - Guia alimentar para crianças menores de dois anos.

A partir dela, é possível entender de que forma devemos começar a dar outros alimentos ao bebê, além do leite materno. E, lá no Passo 8, o Ministério da Saúde esclarece que precisamos evitar oferecer alguns produtos, pelo menos, até os 2 anos de idade.  Entre eles, estão descritos o açúcar, os refrigerantes e os salgadinhos.  Mas qual é a mãe que nunca ouviu de alguma avó ou tia da criança: “Deixe ela experimentar só um pouquinho, não vai fazer mal”?

Para mostrar a importância das mães e pais se manterem firmes e não deixarem que seus filhos experimentem esses itens antes da hora, conversamos com Denise Lellis, pediatra com conhecimentos em Nutrologia, e Karine Durães, nutricionista especializada em Nutrição Pediátrica, para mostrar os malefícios que estes alimentos podem trazer.

Devemos estar atentos aos rótulos

Com apenas uma rápida olhada nas embalagens das prateleiras do supermercado, vamos nos deparar com nomes bastante difíceis. São os aditivos químicos. Eles servem para melhorar o sabor, o aroma, a textura e conservar os alimentos. Mas a pediatra Denise afirma que estas substâncias são muito agressivas para uma criança com menos de dois anos e devem ser evitadas. “É mais saudável que, no lugar de um alimento industrializado com corante, você ofereça ao seu filho algo natural, como uma fruta, por exemplo”, reforça a médica.

E depois dos 2 anos de idade?

Os hábitos alimentares são construídos em casa, por isso, é tão importante incentivarmos desde cedo o consumo de alimentos saudáveis. Com o tempo a criança poderá fazer suas próprias escolhas.

A melhor opção é deixar as guloseimas para serem experimentadas na rua, em festas e junto dos amiguinhos. Se elas se tornarem a exceção, ao invés da regra, poderão ser curtidas pela criança sem oferecer riscos à sua saúde.

“Estudos mostram que problemas como colesterol elevado, diabetes tipo 2 e aterosclerose podem começar na infância”, afirma a pediatra Denise Lellis. De fato, crianças com hábitos alimentares não saudáveis estão manifestando as doenças crônicas dos adultos. É o que prova o documentário Muito Além do Peso, lançado em novembro. Nele, a diretora Estela Renner mostra os problemas da alimentação inadequada das crianças brasileiras. A grande quantidade de consumo de açúcar, sal e gorduras faz com que, atualmente, 30% das crianças estejam acima do peso. E não é apenas a criança obesa que corre estes riscos. Por causa dos alimentos inadequados, muitas crianças já apresentam alterações como o excesso de colesterol, mesmo sem estarem acima do peso.                                                               

Opções de lanches saudáveis

- Frutas, sucos e papinhas naturais
- Espiga de milho cozida
- Batata doce assada
- Iogurte natural batido com fruta
- Água de coco
- Pão com queijo
Fonte: Bebe Abril

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