sábado, 6 de agosto de 2011

Internet pode se tornar um vício no mesmo patamar do álcool e do tabaco

Por outro lado, alguns considerariam o fato a sua ´libertação´Os resultados de uma pesquisa feita na Inglaterra pela Intersperience, com aproximadamente mil usuários da rede, mostra que o vício pela internet pode ser comparado àqueles por bebidas ou cigarros. Fizeram parte do universo do levantamento pessoas com idades entre 18 e 65 anos, trazendo declarações surpreendentes por parte dos entrevistados.

O apego emocional pela grande rede mostrou-se tão forte que parte dos usuários disseram que não conseguiriam passar um dia sequer sem acessá-la. Alguns dos entrevistados chegaram a alegar que tal atividade seria tão difícil quanto parar de fumar ou beber. Outros vieram a dizer que ficar sem internet “seria o seu pior pesadelo” e que preferiam “ter a mão amputada” do que passar por tal situação.

A pesquisa também levantou o dado de que 40% dos participantes alegam se sentir “sozinhos” quando não conseguem acessar a sua caixa de mensagens ou o correio eletrônico. Por outro lado, 23% dos entrevistados consideraria o fato de não poder conectar-se à internet como a sua “liberdade”.

O assunto internet e vício já é levantado há algum tempo. Em pesquisas relacionadas ao tema, a Retrevo divulgou dados em março de 2010, mostrando que as pessoas estavam obcecadas por redes sociais. Na ocasião, 48% dos entrevistados disseram atualizar o Facebook e o Twitter durante a noite e imediatamente ao acordar.

Além disso, aproximadamente 50% dos jovens abaixo de 25 anos alegaram atualizar as mesmas redes a qualquer momento no qual pudessem acessar o computador (até ao acordar durante a madrugada).

Há aproximadamente um ano, outra pesquisa efetuada pela Oxygen Media Insights Group também demonstrou o vício pelas redes sociais. Esse levantamento englobou apenas mulheres, sendo que 60% delas alegaram que conseguiam se comunicar melhor com as pessoas online. Aproximadamente 40% declararam ser viciadas no Facebook.

Fonte: Tecmundo

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Parmesão é campeão de gordura saturada e colesterol entre queijos

Os queijos cottage, requeijão tradicional light e minas frescal estão entre os que têm mais baixos teores de colesterol.




Para ajudar o consumidor a ter hábitos cada vez mais saudáveis, o Inmetro decidiu testar os níveis de gordura de nada menos que dezessete tipos de queijo - os mais populares entre os brasileiros.

A pesquisa mostrou um resultado bastante interessante. 


‘Em geral, os queijos light efetivamente têm um teor de gordura menor do que os tradicionais, mas eles apresentam um preço um pouco maior’, explica Alfredo Lobo, diretor do Inmetro. 


Dos seis tipos de queijo light avaliados pelo Inmetro, o campeão de redução de gordura foi minas frescal light, com 71% menos do que o minas frescal tradicional. Logo depois vieram o requeijão light, o queijo minas curado light, o requeijão adicionado light e a muçarela light.


E não estranhe, é com cedilha mesmo. Já o queijo prato light é só 14% menos gorduroso que o prato tradicional. Entre os queijos mais gordurosos, o primeiro lugar disparado ficou com o parmesão. Em 100 gramas, quase um terço é pura gordura. Depois vem o queijo minas curado: 27,7%. A muçarela aparece em terceiro lugar. Já os mais leves são o minas frescal light (3,3%), o queijo cottage (8,3%) e o requeijão tradicional light (8,5%). 


O Inmetro mediu também a quantidade de colesterol dos queijos. Adivinha qual deles apareceu em primeiro lugar? O parmesão. Seguido pela mussarela e pelo queijo prato. Mas pior que o colesterol é a gordura saturada. ‘A gordura saturada quando a gente come, ela se transforma quase três vezes mais em colesterol dentro da gente’, relata Carlos Scherr, cardiologista e consultor do Inmetro. 


E mais uma vez deu parmesão na cabeça: 100 gramas desse queijo salgadinho, saboroso, delicioso e lá se vão quase 90% do máximo de gordura saturada que uma pessoa deve ingerir em um dia. O queijo minas curado (88%) e a mussarela (78%) também não estão muito atrás. ‘Procure um queijo que tenha menos gordura saturada’, aconselha Scherr. São os casos do minas frescal light, do cottage e do requeijão light adicionado.


 O cottage, o requeijão tradicional light e o minas frescal estão entre os mais baixos teores de colesterol. Só perdem para o chamado requeijão cremoso adicionado, que tem amido e gordura vegetal na sua composição. O requeijão adicionado pode até não ter muito colesterol. Mas entre os queijos testados, apareceu como o grande campeão em gordura trans. 


"A gordura trans é pior do que a gordura saturada", alerta o cardiologista. ‘Inibe a formação do bom colesterol e estimula a produção do colesterol negativo, aquele colesterol que é nocivo à saúde’, diz Lobo. O requeijão adicionado chega a ter quatro vezes mais gordura trans do que o queijo parmesão, olha que coisa. ‘Não é a melhor opção. Se você gostar dele, consuma ele em pequena quantidade’, recomenda Scherr. ‘Nenhum queijo tem necessidade de ser abolido. Alguns queijos você pode comer mais, outros você pode comer menos’, explica.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Água e chá ajudam a emagrecer

Fonte: Artigo

O inverno ainda está na metade e muitos já estão preocupados em perder peso e, assim, estar em boa forma no verão. O que poucos sabem é que a água e o chá são ótimos aliados para quem quer perder peso.

Sylvana Braga, nutróloga ortomolecular especializada em antienvelhecimento, diz que além de hidratar, a água limpa as toxinas do corpo e protege da fome. Assim, durante o inverno, os chás vermelhos, que são mais calóricos, são ótimo recurso para enganar o estômago. A recomendação é tomar duas a três xícaras pequenas de chá por dia.

A nutróloga conta que outras pequenas atitudes diárias ajudam a reduzir peso, como adotar alimentação caseira e sempre unir saladas, proteínas e legumes. O ideal, diz, para mulheres é ingerir 350 gramas e homens 400 gramas por refeição.

Outra dica é levar frutas para comer nos intervalos do trabalho ao longo do dia. “E sempre optar por frutas práticas como, banana e maçã, às 10h e 16h”, ensina.

Os cuidados devem se estender no jantar e as melhores opções são filé de frango com salada, ou sopa. Quem preferir ainda pode realizar ceia, por volta das 22h.

Exercícios físicos

Adotar alimentação balanceada é o começo para perder peso, mas sempre acompanhada de exercícios físicos regulares. Carlos Klein, personal trainer e autor do blog movimente-se, afirma que exercícios práticos sem academia podem garantir o condicionamento físico.

Segundo Klein movimentos naturais, como o agachamento, ajudam a fortalecer os músculos. “A pessoa pode fazer em casa uma série com 10 repetições e o simples movimento de levantar e sentar ajudará no fortalecimento”, ensina.

Outra dica é realizar flexão de braço, primeiro apoiado na parede, depois na cadeira, sofá e por último no chão, quando a pessoa tiver resistência maior. A caminhada também é um ótimo exercício, mas quando o tempo está seco é preciso ingerir muita água. O personal trainer ainda adverte que, como o organismo logo se adapta ao ritmo do exercício, o ideal é sempre procurar atividade que exija mais do condicionamento físico. (Colaborou Larissa Marçal) 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Dez erros que cometemos no restaurante por quilo

Gente que fura fila, reserva mesa com celular ou belisca antes de pesar o prato: reconhece? Veja os dez tipos imperdoáveis

Será que só porque o ambiente dos restaurantes self-service ou por quilo são mais informais a elegância está totalmente dispensada? Na verdade, como em qualquer lugar de convívio social, esses estabelecimentos também têm sua etiqueta, que ajudam o bem-estar de todos. Mas pare e pense: você sabe se comportar de maneira adequada no restaurante por quilo? Se você belisca uma batatinha na fila ou acha que não tem problema nenhum furar a fila, sem pedir permissão, para pegar aquele pedaço de frango que acabou esquecendo, já cometeu dois erros logo de início.

Apesar de ser um ambiente mais simples, o popular restaurante por quilo, opção sob medida para aqueles que desejam fazer uma refeição rápida e mais barata, não é terra de ninguém. Especialistas consultados pelo iG elegeram os dez tipos de comportamento mais imperdoáveis cometidos no restaurante por quilo. 




1 – Fura-fila
Esse é o tipo de erro que demonstra a falta de noção de coletividade. Não só no restaurante por quilo, mas nas diversas situações do cotidiano que exigem que uma fila seja formada, sempre tem um apressadinho que acha que tem mais justificativas que os outros. “Furar fila é inaceitável em qualquer circunstância”, afirma a consultora de etiqueta Dóris Azevedo. Se você deixou de pegar algo e mudou de ideia, deve ir para o final da fila novamente. A consultora de imagem e etiqueta Cintia Castaldi abre uma exceção, porém. Ela afirma que a única hipótese para não ter que pegar a fila novamente é quando você se esqueceu de pegar apenas um alimento. “Mesmo assim você só pode fazer isso se pedir permissão à pessoa que estiver perto de tal comida. Apesar de ser possível pedir licença, o ideal, claro, é enfrentar a fila novamente”, diz. 



2 – Petisqueiro

“Comer na fila definitivamente não pode”, sentencia a consultora de etiqueta Sofia Rossi. Não, nem mesmo uma batatinha frita. Os clientes do restaurante por quilo devem entender que todo alimento consumido deve ser pesado e pago. O peso do alimento pode não ser significativo, mas, ainda sim o comportamento é inadequado. Cintia diz que beliscar não chega a ser “trapaça”, porque a quantidade é muito pequena, mas é um ato extremamente deselegante. “Além de ser feio, acaba tumultuando a fila, porque a pessoa acaba se distraindo quando petisca.” 



3 – Cabeludo 

Ficar mexendo no cabelo, no nariz ou na boca perto da comida é anti-higiênico. Cabelos podem cair na travessa, assim como saliva, caso a pessoa fique conversando enquanto se serve. “Além de falta de higiene, é falta de bom senso e de educação também. Os cabelos desprendem-se da cabeça sem que percebamos, e eles podem tanto cair na travessa quanto no prato do vizinho. É muito desagradável se deparar com um fio de cabelo em nossos pratos”, afirma Dóris. 



4 – Guloso

Mesmo que não seja muito agradável ter que enfrentar a fila duas ou três vezes, você deve evitar colocar muita comida no prato de uma só vez. Sofia afirma que dá mais trabalho, mas é a atitude indicada. “Se a pessoa estiver realmente com muita fome, deve repetir. Sabemos que vai ser mais trabalhoso e demandará mais tempo, mas vale a pena. Encher o prato é bastante deselegante.” De acordo com Cintia, até meio quilo é aceitável. Mais do que isso já pede o fracionamento da refeição em duas ou três vezes. 



5 – Flanelinha de mesa

Sempre tem os que guardam lugares nas mesas colocando bolsas ou celulares. Cena que de tão comum, parece ser aceitável. Mas só parece. De acordo com Sofia, isso é errado. “Se a mesa estiver vazia, qualquer um pode se sentar”, afirma. Cintia aponta outro problema: “se você está acompanhado de apenas uma pessoa e reserva uma mesa de quatro lugares, por exemplo, impedirá que alguém compartilhe a mesa até você voltar. Guardar lugar prejudica os demais clientes que precisam acomodar-se no local”, explica Cintia. “O cliente também corre um sério risco de ser roubado se deixar a bolsa ou a carteira em cima da mesa para guardar lugar. A dica é acomodar-se, pedir as bebidas e só depois ir se servir”, ensina Dóris. 



6 – Lento 

A fluidez da fila em um restaurante por quilo é de muita importância. Dela depende a rapidez da refeição de todos os seus frequentadores. “No sistema de quilo a palavra-chave é agilidade. Seja rápido”, afirma Dóris. Se for preciso, primeiro olhe todas as opções de alimentos e só então pegue a fila. Atitudes simples como esta podem evitar que longas filas sejam formadas. Além da demora na escolha, conversas paralelas com amigos podem ocasionar o mesmo problema. 



7 – Indeciso

Por mais estranho que pareça, algumas pessoas escolhem um determinado alimento e acabam se arrependendo. Sem pensar duas vezes, colocam a comida de volta na travessa do restaurante. Tal atitude é desaconselhada “Arque com seus enganos”, é a opinião da consultora Dóris Azevedo. De acordo com Sofia, se a pessoa que não quiser mais algo que pegou, deve pesar o prato e simplesmente deixar de comer a parte rejeitada. 



8 – Trapaceiro

“Pescar” os pedacinhos mais gostosos de algum prato é hábito levado a extremos. Acredite: há até quem tire a carne do osso. “É evidente que queremos sempre o que tem de melhor, mas, mesmo no sistema à la carte, não conseguimos escolher as partes exatas que gostaríamos de comer. Além de ser falta de respeito com as pessoas que ainda não se serviram e vão ficar com os restos, você vai prejudicar a fila se ficar escolhendo muito”, aponta Sofia Rossi. 



9 – Terremoto

Ficar revirando a comida dentro da travessa à procura de uma porção que agrade é errado. “Sirva-se da porção mais próxima. ‘Assassinar’ uma lasanha, por exemplo, para pegar uma parte mais torradinha é, no mínimo, deselegante. Revirar a comida é um absurdo”, sentencia Dóris. A consultora Cintia Castaldi vai além: “não pode remexer comida nem no seu prato, que dirá num recipiente comunitário. É falta de elegância!”. 



10 – Escandaloso

Sem dúvida é desagradável, mas acontece. Encontrar um fio de cabelo, um bicho ou mesmo um pedaço de plástico de alguma embalagem dentro do prato não é incomum. De acordo com Sofia, o procedimento correto é chamar um garçom e mostrar o ocorrido discretamente. Fazer escândalos não irá resolver o problema. “Alguns lugares não cobram se você desejar refazer seu prato. Outros cobram. Se sentir-se lesado, o que você pode fazer é não repetir ou não voltar mais naquele estabelecimento”, ensina Cintia.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Atividade física contribui para a saúde mental


Fonte: Artigo

Estudos apontam que a saúde mental também depende da prática regular de exercícios físicos. Eles são responsáveis, entre tantos benefícios, pela redução da depressão, ansiedade e do estresse.

Uma pesquisa publicada no British Journal of Sports Medicine, mostrou que trinta minutos de caminhada em uma esteira rolante, durante dez dias, diminuíram em 25% os índices de depressão em doze pessoas estudadas.


Os pesquisadores enfatizaram as melhoras rápidas provocadas pelo exercício em pacientes com distúrbios depressivos sérios. Segundo eles, tais benefícios não seriam obtidos com tratamentos farmacológicos, que levariam no mínimo quatro semanas para fazerem efeito.

Outro estudo realizado na Universidade da Califórnia, que acompanhou 900 idosos por mais de 11 anos, a prática de atividades físicas promoveu benefícios psicológicos a homens e mulheres sedentários que eram mais susceptíveis à depressão.

Os que interromperam os programas de exercícios ficavam mais propensos a desenvolver a doença. A prática de exercícios ajuda na regulação das substâncias relacionadas ao sistema nervoso, melhora o fluxo de sangue para o cérebro, o que aumenta a autoestima e capacidade de lidar com problemas, influenciando também no humor.

Isso não significa que você é obrigado(a) a fazer corrida ou musculação. Cada corpo tem suas necessidades e limitações. O importante é se exercitar, e não faltam opções leves e para todas as idades.

Exercícios aeróbicos, jogos esportivos, caminhadas, exercícios dentro da água ou exercícios com acompanhamento de músicas. A pessoa interessada em começar a se exercitar deve escolher o tipo de exercício que lhe seja prazeroso e acessível ao seu corpo.

Influenciados pelo modismo, muitas pessoas correm o risco de escolher uma prática física que não combine com seu estilo de vida, e isso pode levar à desmotivação e ao abandono precoce das atividades.

Por Jessica Moraes


Fonte: Vila Mulher

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Baixo teor de nutrientes na alimentação do brasileiro

Estudo mostra consumo excessivo de açúcar, sódio e gorduras saturadas em toda a população do país. Ministério da Saúde estimula alimentação saudável.

O brasileiro combina uma dieta tradicional, baseada no arroz e feijão, com alimentos compostos por baixo teor de nutrientes e alto conteúdo calórico. Aliado ao crescente consumo de refrigerantes e refrescos, está a ingestão reduzida de frutas, verduras e legumes. Esse retrato, um alerta sobre o perfil da alimentação no país, consta na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009, módulo "Consumo Alimentar Individual", financiado pelo Ministério da Saúde e conduzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (28), no Rio de Janeiro. 

De acordo com as informações da POF, apesar de haver uma ingestão satisfatória de proteínas, a prevalência de consumo excessivo de açúcares foi observada em 61% da população, já a de gorduras saturadas, em 82% das pessoas. O consumo insuficiente de fibras foi observado em 68% dos brasileiros. 

"Esse padrão alimentar da população brasileira é mais preocupante ainda entre os adolescentes, que apresentaram um perfil com baixo teor nutricional, o que pode trazer consequências no futuro como o aumento do excesso de peso, obesidade e doenças crônicas", alerta a coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Patrícia Jaime. Por outro lado, o maior consumo de feijão, arroz e salada crua foi observado entre idosos (veja quadro). 

Com amostragem de 13,5 mil domicílios, a POF foi realizada com base em análises de medidas no consumo alimentar individual de pessoas com 10 anos ou mais de idade. Essa é a primeira vez que a pesquisa colhe as informações de alimentação e quantidades consumidas em dois dias não consecutivos da vida do entrevistado. Nessa análise, foi considerado tanto a alimentação em casa quanto fora da residência. 

O estudo avalia indicadores como o consumo de sal, açúcar e micronutrientes, a partir de alimentos considerados positivos e negativos da dieta. Entre os positivos estão frutas, legumes, peixes, arroz, feijão, fibras e laticínios. Já entre os negativos estão biscoitos recheados, pizzas, salgadinhos industrializados, refrigerantes e refrescos adoçados. 

"A população brasileira vem se alimentando de forma inadequada, com alto consumo de alimentos ricos em energia. Por outro lado, há consumo insuficiente de alimentos protetores, como frutas, verduras, legumes e grãos integrais", analisa a Patrícia.
Fonte: www.saude.gov.br 

Fonte Artigo: Brasil Sus

domingo, 31 de julho de 2011

Cientistas dizem que vermes podem curar doenças crônicas

        Foto: Getty Images

A ideia é de fazer torcer o nariz, mas segundo o professor de biologia Rob Dunn, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), ingerir minhocas parasitas é a tendência de cura de doenças como asma, males cardíacos, doença de Crohn e diabetes, segundo divulgou o jornal Daily Mail desta terça-feira (26).

Segundo o professor, que acabou de lançar um livro sobre o assunto, nosso organismo se tornou tão limpo que nosso sistema imunológico ficou confuso e todos os dias somos atacados por agentes externos simples, como a poeira, que têm causado sérios danos como doenças autoimunes como alergias, doença de Crohn e artrite reumatoide.

A hipótese da higiene prejudicial tem crescido no meio médico, já que no começo deste ano uma pesquisa da Universidade de Yale estudou 1.400 crianças e constatou que aquelas que receberam antibióticos têm 70% mais chances de desenvolver asma na infância do que as que não haviam sido tratadas com o medicamento, porque o remédio acabou por destruir bactérias ruins e boas que se encontram no organismo dos bebês, deixando uma lacuna no sistema imunológico dos pequenos.

Por vivermos em um ambiente altamente higiênico, nosso sistema imune tem reagido de maneira extrema a pequenos níveis de bactéria e Dunn disse acreditar que nosso organismo ainda está no mesmo estado evolutivo dos nossos ancestrais. Por isso, ter vermes seria algo positivo para a imunidade. "Novas pragas têm nos atingido", disse o biólogo, lembrando que enquanto doenças epidêmicas como a cólera foi erradicada devido às medidas de higiene, outras surgiram, como a diabetes, esclerose múltipla, artrite reumatoide etc, e são ligadas ao sistema imune.

A doença de Crohn, por exemplo, afeta o sistema digestive e traz diversas dores e desconfortos aos seus portadores. Em pesquisas recentes, cientistas descobriram que o maior número de afetados com o mal está em países com baixíssimos índices de vermes, o que os levou a crer que a presença de pragas intestinais pode ser positivo para o organismo de alguma maneira. Assim, Joel Weinstock, da Universidade Tufts (EUA) realizou testes com 29 pessoas com a doença de Crohn, introduzindo vermes de porco em seus intestinos e constatou que após 24 semanas eles se sentiam melhores e a doença entrou em remissão em 21 dos voluntários. Testes em ratos demonstrou melhoras em doenças como diabetes, problemas cardíacos, sintomas de esclerose múltipla, entre outros, levando os cientistas a realizarem mais experimentos.

Para os profissionais, após milênios de evolução, nosso organismo se tornou acostumado com a presença dos vermes no intestino e a presença dos parasitas ajuda a melhorar o sistema imunológico. Só que a terapia com parasitas também produz efeitos negativos no organismo e algumas pessoas apresentam reações adversas e os cientistas estão tentando isolar algumas propriedades dos vermes para transformá-las em medicamentos capazes de aumentar a imunidade sem as possíveis doenças de uma contaminação por vermes.

Fonte: Terra

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