sábado, 30 de julho de 2011

Como emagrecer sem desequilibrar seu orçamento

Se você está entre as pessoas insatisfeitas com seu peso e planeja começar um tratamento para emagrecer, é bom ter em mente que é preciso mais do que dietas, consultas médicas, exercícios e alimentação balanceada para perder peso de forma saudável e responsável. Quem está disposto a ficar mais magro deve, também, organizar as finanças para que as despesas decorrentes do tratamento não prejudiquem o orçamento familiar. Afinal, investir em saúde não tem preço, mas os custos envolvidos no processo podem desequilibrar as contas e até mesmo gerar dívidas. “Quem está emagrecendo deve interpretar as despesas extras como um investimento, além de identificar a relação custo-benefício do processo, já que se trata de saúde”, diz Rafael Claro, nutricionista da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo.

Foi o caso da massoterapeuta Rosângela Souza Barbieri. Pesando quase 100 quilos após o nascimento de sua filha e insatisfeita com sua aparência, ela decidiu investir em um tratamento para emagrecer, mesmo sabendo que isso exigiria uma reorganização das finanças da família. O primeiro passo foi buscar orientação médica. Para tanto, consultou um endocrinologista, cujas consultas eram cobertas pelo plano de saúde de seu marido, além de quatro nutricionistas. Rosângela também entrou na academia e mudou radicalmente a alimentação - antes repleta de doces, massas e frituras.
Fonte: Artigo


Rosângela adota hábitos saudáveis e investe nas corridas para manter a boa forma

Nas contas feitas pela massoterapeuta, a alteração dos hábitos alimentares da família foi o que mais pesou no bolso. Ao escolher produtos com baixas calorias como pão integral, açúcar mascavo, leite desnatado e aveia, ela percebeu um aumento de R$ 100 no tíquete médio de suas compras mensais. “Durante o tratamento aproveitei as dicas dos especialistas e li muito sobre o tema. Como não segui um cardápio muito restritivo, substituí os produtos calóricos aos poucos, sempre buscando novas receitas”, afirma.

Segundo Claro, escolher e cozinhar o próprio alimento são boas alternativas para quem deseja reeducar a alimentação e manter sob controle o orçamento. “Ao experimentar novos sabores é possível descobrir alternativas mais baratas e manter uma dieta adequada. O importante é entender o que se está consumindo e, caso seja possível, evitar alimentos processados já que não podemos controlar sua composição”, afirma.

Como o processo de emagrecimento envolve a ingestão de frutas, produtos integrais e sucos naturais, alimentos cujos valores podem ser elevados, é preciso buscar alternativas na hora de comprá-los. “As pessoas devem fazer opções inteligentes para suas alimentações, como escolher frutas da época e buscar a variedade para diminuir os gastos. Também é importante fazer um bom planejamento para que os alimentos durem mais, já que muitos são perecíveis, e evitar o desperdício”, diz Claro.
Equilíbrio financeiro

Outra maneira encontrada por Rosângela para diminuir o impacto do tratamento de perda de peso em seu orçamento foi reduzir as compras de vestuário. “Ao decidir investir em saúde e no meu bem-estar, estava consciente de que teria que fazer algum sacrifício para acomodar os novos gastos. A alternativa que encontrei foi deixar de lado as idas ao shopping, até porque não faria sentido seguir comprando roupas tamanho GG ”, diz.


Diminuir gastos supérfluos é essencial para quem está de regime e deseja manter o equilíbrio financeiro, segundo o consultor financeiro Mauro Calil. “Nestas ocasiões reduzir o número de festas e cafés diários, por exemplo, ajuda muito. Também é preciso identificar onde conseguir o dinheiro que faz falta e que pode estar sendo gasto em um happy hour. O ideal é comprar menos e reorganizar as finanças”, diz.

Rosângela calcula que tenha gasto aproximadamente R$ 8 mil em um ano de tratamento. Mas, o resultado valeu o esforço, afirma a massoterapeuta. Após ter perdido 30 quilos, Rosângela, que hoje participa de circuitos de corridas e não pensa em abandonar os hábitos saudáveis recém-adquiridos, diz que ganhou em qualidade de vida. “Minha família também leva uma vida mais saudável, o que compensou o aumento das despesas”.
Boas escolhas

Substituir alimentos para conseguir uma alimentação mais saudável também foi uma das estratégias aditadas pela esteticista Erika Cristina Paoli para conquistar o peso ideal. Ao chegar aos 100 quilos, Erika resolveu fazer dieta e eliminar refrigerantes, doces e alimentos gordurosos de suas refeições. “Tinha uma alimentação muito calórica, comia lanches e pizzas toda semana. Com isso, gastava cerca de R$ 200 por mês, além do que comia em casa”, diz.

O dinheiro economizado por Erika foi usado em outras etapas do tratamento. Durante o processo de emagrecimento, que durou dois anos e meio, ela apostou ainda em sessões de massagem e drenagem linfática. Além disso, começou a fazer exercícios na academia. No total, foram gastos R$ 1,5 mil. “Para custear estas novas despesas recebi a ajuda do meu pai, já que não teria como bancar o tratamento sozinha”, afirma. Apesar das dificuldades, a esteticista alcançou os 63,5 quilos almejados e hoje mantém sua dieta balanceada.

Fonte: IG

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Estudos relacionam obesidade aos genes; saiba mais

De acordo com levantamento realizado pelo Ministério da Saúde  (2009), 13% da população adulta brasileira sofre com a obesidade. Desde 2006 o número aumentou de 11,4% passando para 12,9% (em 2007) e se mantém estável na casa dos 13%. A pesquisa apontou, ainda, que nas mulheres o índice de sobrepeso é maior com 13,6% contra 12,4 % dos homens. 

O fato é que muitas vezes a obesidade está relacionada a diversas doenças como as cardiovasculares e a diabetes tipo 2. Para reverter tal situação, especialistas em nutrição recomendam que o gasto energético deva sempre ultrapassar a energia consumida através das calorias. Além disso, uma mudança no estilo de vida é indispensável e, de alerta, não há receita certa de 'emagreça assim', 'emagreça assado'; cada pessoa possui um biótipo diferente que influencia na perda e manutenção do peso e, por isso, existe a necessidade de um acompanhamento particular. 

Quanto às variáveis apresentadas pela população no que diz respeito à resposta do organismo ao emagrecimento, inúmeras pesquisas foram feitas para explicar o fenômeno. Elas sustentam a hipótese de que a variação genética e a interação com o ambiente esclarecem por que alguns indivíduos são mais propensos a ganhar peso do que outros em ambiente similar.


Fonte: Artigo



A genética explica! 

A genética possui um papel fundamental na regulação do peso, pois há genes que comandam o apetite, o metabolismo e o gasto energético. Foram analisadas pessoas com excesso de peso, cujos genes relacionados ao balanço energético, dieta, alteração da composição corporal em resposta a exercícios físicos e a dieta, eram mais plausíveis a uma possível engorda. 

Por que, após um bom emagrecimento, uma pessoa obesa pode apresentar recidivas? 

A adaptação e alteração da taxa metabólica, após a perda de peso, variam muito de indivíduo para indivíduo: alguns vão diminuir e se adaptar ao tamanho do novo órgão (reduzido pela dieta e alimentação saudável); outros vão diminuir, mas não vão resistir à perda de peso e essa diferença varia de acordo com os genes. 

Há investigações sobre drogas que ajudam na perda de peso induzida e, nestes casos, foi possível concluir que a genotipagem pode ser um fator relevante sobre a eficácia do medicamento para o tratamento de obesidade. 

Os estudos, ainda que bastante explicativos, são incompletos, pois não foi levada em consideração a etnia, condição física, diferença entre estilo de vida e idade, entre outros. Se todos esses fatores fossem analisados, seria muito mais difícil uma analise precisa, devido ao imenso número de pessoas, características genéticas e estilos de vida diferentes. É necessária absoluta compreensão dos mecanismos, antes de se aplicar os estudos a uma prática clínica. 

Como as pesquisas nutrigenéticas estão no início, ainda não é possível prescrever dietas personalizadas com base em informações genéticas, porém já se consegue saber por que alguns indivíduos são bem sucedidos na perda e manutenção do peso e outros não. Com os estudos, será possível saber qual o tratamento mais adequado para os ‘sempre obesos’, bem como na produção de drogas para o tratamento obesidade.(*Com Ministério da Saúde e Clínica Esportiva).

Fonte: Bonde

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Pesquisa mostra que baixos níveis de vitamina D reduzem resposta aos tratamentos

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR 


Não é de hoje que médicos afirmam que a alimentação é fundamental no tratamento da maioria das doenças. A ingestão de determinados nutrientes pode fazer toda a diferença no combate a enfermidades que atingem milhões de pessoas no mundo todo. Recentemente, uma pesquisa desenvolvida por estudiosos do Hospital for Special Surgery de Nova York concluiu que baixos níveis de vitamina D – ou calciferol – no sangue estão relacionados à diminuição da resposta de pacientes no tratamento da osteoporose. 

Silenciosa e agressiva, a doença atinge uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens acima dos 50 anos. A doença afeta cerca de 75 milhões de pessoas na Europa, no Japão e nos Estados Unidos, e no Brasil já são mais de OMS10 milhões de pacientes. A população de idosos é a que mais cresce no planeta e a que mais sofre com o mal, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

De acordo com o estudo norte-americano, divulgado na 93ª reunião anual da Sociedade de Endocrinologia, em Boston, em junho, mulheres com baixa densidade óssea são sete vezes mais suscetíveis a se beneficiar da medicação utilizada para tratar a doença quando os níveis de vitamina D estão acima das recomendações do Institute of Medicine (IOM).

Em novembro, o IOM publicou recomendações atualizadas da ingestão de suplementos de vitamina D e cálcio. O relatório propõe um consumo diário de 600 unidades internacionais (UI) da vitamina para a maioria dos adultos saudáveis. Segundo a instituição, essa quantidade associada à ingestão adequada de cálcio é suficiente para atingir o nível ideal de vitamina D no sangue, que é de 20 nanogramas por mililitro (ng/ml). 

Renovação A pesquisa do Hospital for Special Surgery tratou 160 mulheres depois da menopausa que sofriam de osteoporose. A taxa de pacientes com nível de vitamina D no sangue correspondente ao indicado pela IOM — que não responderam à medicação — foi de 77,8%. Essa porcentagem passou para 42,3% quando a concentração da vitamina era de 30 a 40ng/ml e para 24,6% quando o nível estava acima de 40ng/ml.

A vitamina D é reconhecida como um nutriente fundamental para a saúde dos 206 ossos que sustentam o corpo e protegem os órgãos vitais. A osteoporose ataca justamente os protetores, tornando-os frágeis e mais propensos a fraturas. Na composição básica do osso humano está o cálcio, elemento para o qual o calciferol exerce uma importante função. Ao ingerir alimentos que são fontes de cálcio, o organismo humano absorve o nutriente no intestino delgado, onde ocorre o aproveitamento de cerca de 30% do cálcio consumido. Em circulação no corpo, a vitamina D age nessa absorção, que chega a 80%. A homeostase do cálcio é a principal função da vitamina D no organismo, o que explica sua íntima relação com a saúde dos ossos e a osteoporose.

Ao longo da vida do indivíduo, os ossos estão em contínua renovação, em que as partes velhas são reabsorvidas por células denominadas osteoclastos, que retiram o osso velho enquanto o novo é formado por células chamadas osteoblastos. Esse processo acontece normalmente por anos e a resistência óssea é sempre mantida pelo equilíbrio da atividade das duas células, quando a substituição é completa. 

Em um indivíduo que sofre de osteoporose, os osteoclastos trabalham mais que os osteoblastos, fazendo com que muito osso seja retirado e pouco seja formado, acarretando a perda de densidade mineral óssea. O esqueleto fica mais frágil e menos resistente com ossos porosos e susceptíveis a fraturas. Como a osteoporose é muito comum em idosos, quedas e acidentes são muito mais perigosos para indivíduos em idade avançada.

Dieta

Embora a ingestão de vitamina D seja fundamental para o tratamento de quem sofre de osteoporose, a nutricionista Joana Lucyk alerta para a importância de uma dieta equilibrada com outros nutrientes. “Nem só de vitamina D e cálcio é feito o osso. Existem muitos nutrientes que auxiliam a entrada do cálcio nos ossos, como o silício, o magnésio e a vitamina C”, explica.

Vegetais escuros, como espinafre, couve e brócolis, além de peixe e derivados do leite, são fontes de calciferol importantes, mas seu consumo não elimina a dieta balanceada como parte essencial da saúde do organismo como um todo. Além disso, a nutricionista ressalta que ao contrário do que muita gente pensa, o sol por si só não é fonte de calciferol. “A exposição solar ativa a função hormonal da vitamina D e é essencial para a atividade do nutriente, que deve ser consumido normalmente pela ingestão de alimentos.”

O resultado da pesquisa do Hospital for Special Surgery aponta uma direção para otimizar o tratamento da osteoporose, mas não significa uma saída imediata. Especialistas não recomendam a ingestão de vitamina D em quantidades desreguladas. Weldson Muniz, ortopedista e professor da Faculdade de Saúde da Universidade de Brasília (UnB), alerta para os perigos da hipervitaminose. 

“Na medicina ocorre muito isso: você arruma uma coisa e bagunça a outra. Sem dúvida, a vitamina D é importante para a saúde dos ossos, mas em doses exageradas pode acarretar problemas”, pondera. Seu excesso resulta em calcificação de tecidos moles, náuseas, pressão alta, perda de apetite.insuficiência renal, fraqueza muscular e dores nas articulações. 

Dados preocupantes

Depois dos 50 anos, uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens apresentarão uma fratura relacionada à osteoporose. Isso significa que cerca de 75% das fraturas de quadril nessa idade acontecem nas mulheres e 25%, nos homens. Numa mulher branca, a escala de risco para uma fratura de fêmur é de uma em seis, e para o diagnóstico de câncer de mama é de um em nove. Uma mulher de 50 anos de idade tem 2,8% de risco de morrer em consequência de complicações de uma fratura de fêmur. Esse risco é equivalente ao de morrer por câncer de mama e quatro vezes maior que o de morrer por câncer de endométrio.

Fonte: Pernambuco

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Comer com qualidade para combater a falta de apetite no Verão

Fonte: Artigo

Com o Verão e o calor, a falta de apetite aumenta entre muitas crianças. E é frequente ver adultos a forçá-las ou a tentar convencê-las a comer as quantidades que eles consideram adequadas. “Mas o apetite não é normalizado”, varia de pessoa para pessoa e de criança para criança e “não são os pais que devem normalizar o apetite das crianças” afirma a médica Isabel do Carmo, especialista em comportamento alimentar.


O importante é que os adultos procurem que a criança ou o adolescente “coma com qualidade” em porções consideradas “razoáveis”. Usando a persistência, mas sem ansiedade. “Em geral, o apetite tende a regular-se biologicamente de forma natural”, nota Pedro Teixeira, da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade. Para contrariar este problema sazonal em vez de obrigar a comer, será preferível “adequar as refeições à estação com alimentos mais frescos e com mais água”, considera.

A ideia de que comer bem é comer muito ainda subsiste em muitos meios, sobretudo entre as pessoas mais velhas e que passaram fome, refere Isabel do Carmo. Mas é preciso contrariar esta convicção no âmbito de uma educação para a saúde. “O apetite não está normalizado”, explica a especialista, considerando que é um erro obrigar os mais novos a comer. “Tem é de se saber por que não querem comer” para despistar doenças do comportamento alimentar, como a anorexia nervosa, diz. E “oferecer-lhes os alimentos que eles mais gostam”.

Um estudo realizado em 2009 pela Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, revela que, apesar das boas intenções dos pais quando tentam obrigar os filhos a comer vegetais ou a “limpar o prato”, e não deixar comida, esta atitude não é aconselhável. 

Segundo o autor desse estudo, Brian Wansink, quanto mais os pais insistem com os filhos para comer de forma saudável, mais estes preferem alimentos menos saudáveis. 

O investigador recomenda que os pais ofereçam às crianças quantidades moderadas, mas variadas, de comida, encorajando-as a experimentar diferentes tipos de alimentos e deixando-as decidir que quantidades querem consumir. 

Uma alimentação em excesso com a consequente energia extra que se vai acumulando pode contribuir para que a criança se torne num adolescente obeso, alertam os nutricionistas. A hora da refeição deverá ser um momento de prazer e não de tensão e de angústia, salientam. 

O essencial é que a criança coma bem, ainda que pouco: dois ou três copos de leite por dia que podem ser substituídos por iogurtes, duas ou três peças de fruta diárias, além de vegetais. A carne e o peixe não devem ser consumidos em grandes quantidades e não devem falhar os hidratos de carbono, recomenda Isabel do Carmo. 

Refeições leves ao almoço

Durante as férias, tal como os adultos, muitas crianças preferem almoçar na praia e portanto fazer refeições muito mais leves ao almoço. Nestes casos, é essencial comer um bom pequeno-almoço, consumir pequenos lanches de sandes e de fruta durante a tarde e desfrutar do sol e do mar. 

Isabel do Carmo nota também a importância das regras e da disciplina relativamente aos horários das refeições, salientando que estas devem ser realizadas em família em contextos de socialização, o que – está provado – “traz benefícios para a saúde”. 

A alimentação é, sobretudo “um hábito” que se ganha desde tenra idade – sublinha - notando que é mais fácil incutir o hábito de consumo de determinados alimentos, oferendo-os repetidamente às crianças logo de pequeninas, do que mais tarde ter de mudar as más práticas adquiridas.

Fonte: Publico

terça-feira, 26 de julho de 2011

Confira cinco alimentos que devem estar no seu dia a dia

Alguns alimentos carregam a fama de ser especialmente benéficos por suas propriedades funcionais e antioxidantes, além das nutritivas. Não se trata aqui de nenhuma raridade. Ao contrário, esses alimentos tão ricos para nosso organismo são, em geral, fáceis de encontrar e podem fazer parte do dia a dia de qualquer pessoa que deseje levar uma vida mais saudável.

 Veja abaixo uma lista de cinco “superalimentos” elaborada por Silene Marino, nutricionista funcional de Minas Gerais:

Maçã

 A maçã é um alimento completo que ajuda a prevenir o diabetes, a gripe, doenças cardíacas e até o câncer. De acordo com Silene, isso se deve à presença de antioxidantes como a quercetina, um composto da família dos flavonoides. “Essa substância melhora o sistema imunológico, preserva cérebro e coração e ainda tem um papel importante na prevenção de doenças degenerativas”, afirma.

 Além disso, a maçã é rica em vitaminas como a B1, B2 e B3 (ou PP), em minerais como o potássio, ferro, fósforo e outros antioxidantes que agem no combate ao envelhecimento de órgãos e da pele. Também ajuda a baixar o colesterol e a eliminar substâncias tóxicas e metais pesados do corpo. “A fruta também tem pectina, uma fibra que permite ao organismo estocar menos gordura”, diz a nutricionista.

Chá verde

 Usado há mais de 4 mil anos na China para curar de dores de cabeça até depressão, o chá verde é uma bebida agradável que pode ser tomada a qualquer hora. Uma pesquisa publicada no Journal of the National Cancer Institute, dos Estados Unidos, mostrou que a ingestão de chá verde reduziu em 60 % o risco de câncer no esôfago nos chineses que participaram da pesquisa. Outro estudo realizado pela University of Purdue, nos Estados Unidos, concluiu que um componente do chá verde inibe o crescimento de células cancerosas. “Também existem pesquisas que indicam que esse chá ajuda a diminuir o nível de colesterol ruim (LDL) do sangue e a aumentar o bom colesterol (HDL)”, diz Silene.

Amêndoas

 As amêndoas têm diversas vantagens. Além de serem ricas em proteínas e vitamina E, fibras, cálcio, magnésio, zinco e ácido fólico, ainda contam com gorduras monoinsaturadas – as que fazem bem ao coração. “Adicione amêndoas em sua salada ou como lanche da tarde”, indica a nutricionista. Segundo ela, esta alternativa ajuda a baixar o LDL do sangue e diminui o risco de doenças cardíacas. Ainda de acordo com a nutricionista, 85 gramas de amêndoas contêm 105% da recomendação diária de vitamina E e 60% de ácido fólico.

 Outro ponto a favor das amêndoas foi demonstrado a partir de um estudo realizado pelo Institute of Food Research, na Inglaterra, e o Policlinico Universitario, na Itália. Os pesquisadores chegaram a conclusão de que comer amêndoas ajuda a lutar contra infecções por vírus, como o resfriado e a gripe.

Ameixas

 As ameixas são ricas em antioxidantes e fitonutrientes, têm fibras, cálcio, potássio, magnésio, ferro, vitamina C e ácido ferúlico, um dos antioxidantes mais usados na indústria cosmética. Além de serem deliciosas, suas propriedades ajudam na limpeza dos intestinos, na manutenção do nível de açúcar no sangue, a ter um coração e visão mais saudáveis.

 Segundo a nutricionista, as ameixas melhoram ainda a absorção de ferro no organismo e também aumentam a produção de hemoglobina. “Sua grande concentração de vitamina C imuniza o corpo contra doenças degenerativas como artrite reumatoide, asma e câncer colorretal”, explica. “E ela ainda dá uma força a mais no combate ao envelhecimento precoce”.

Probióticos

 Únicos da lista que, em vez de vegetal, têm origem animal, esses alimentos derivados do leite aumentam a imunidade do organismo e auxiliam nosso sistema digestivo a partir da ação de organismos vivos, ou seja, das bactérias presentes neles. De acordo com Silene, essas bactérias ainda têm uma função a mais. “Elas fazem com que o intestino absorva apenas as substâncias necessárias para o corpo”, diz. A presença dos microorganismos, segundo a nutricionista, impede a absorção de excessos de glicose e de colesterol, por exemplo. Ao mesmo tempo, os probióticos, por serem ricos em vitamina B e aminoácidos, auxiliam na absorção de outros nutrientes benéficos, como as vitaminas e os minerais.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Dicas de como emagrecer rápido com saúde

Fonte: Artigo
Emagrecer rápido sem dúvidas é uma tarefa que exige muita determinação e disciplina. Todos sabem que não existem milagres, ninguém consegue emagrecer de forma rápida sem manter hábitos corretos alimentares e praticar exercícios físicos constantemente.

Para começar a maratona ao peso ideal é preciso escolher a dieta alimentar mais próxima aos seus hábitos alimentares. É importante lembrar que as mudanças de hábitos alimentares  devem ser mantidas pelo resto da vida para manter a forma. Da mesma forma que você se habitou a consumir alimentos calóricos, você também será capaz de se habituar a uma dieta mais saudável. Para conseguir vencer os obstáculos é preciso ter muita força de vontade e paciência.

Outra dica importante para quem quer emagrecer rápido é beber muita água diariamente. A água é essencial para a nossa saúde, principalmente para o bom funcionamento do organismo e para eliminar toxinas. A água também ajuda a diminuir a vontade de comer, pois a sede muitas vezes pode ser confundida com a fome. Para emagrecer rápido é preciso ter em mente que você terá que queimar mais calorias do que ingerir.

Abaixo confira as dicas de como emagrecer rápido com saúde:

Primeiro estabeleça um objetivo para cumpri-lo. Se for preciso escreva em um papel e guarde com você para olhar todos os dias e lembrar.

Faça uma lista dos benefícios que você irá ganhar se atingir o seu objetivo. Guarde a lista com você e leia ela todos os dias.

Tenha uma boa noite de sono. Durma todos os dias no mínimo 8 horas.

Faça cinco refeições diárias, assim as refeições ficam bem distribuídas e você consome menos alimentos.

-Consuma muitas frutas e vegetais, pois são alimentos ricos em fibras que ajudam o corpo a eliminar toxinas.

-Selecione bem os alimentos em todas as refeições do dia, consuma todas as vitaminas que o corpo precisa mas em poucas quantidades. Diminua a quantidade de carboidratos nas refeições, substitua o pão francês pelo integral e o arroz branco pelo integral.

-Coma apenas carnes magras, leite desnatado, iogurte light e evite os alimentos embutidos e industrializados.

-Siga aquela frase que diz “Coma como um rei pela manhã, como um príncipe no almoço, e como um pobre no jantar”.

-Faça exercícios físicos de 3 a 5 dias por semana. Outra dica é caminhar uma hora por dia, fazer aulas de dança, ioga entre outros.

-Evite consumir álcool e diminua bem o consumo de açúcar. Isto vale para sucos, doces, café entre outros.

O mais importante de tudo é saber o que realmente quer ter razões para querer emagrecer e acreditar em você. Pois se você não tiver persistência e disciplina não conseguirá alcançar o seu objetivo!

Boa Sorte!

domingo, 24 de julho de 2011

O que engorda mais: milho ou ervilha?

Ervilhas e milhos são ricos em fibras.
 Crédito: Getty Images.
Se você está preocupada com o ponteiro da balança, aposte no milho, que é menos calórico que a ervilha. O primeiro tem 109 calorias e o outro grão, 83 (quantidade equivalente a 130 g). Além de mais calórica, a ervilha também possui mais reservas de energia. Ela tem 22 g de carboidrato. Já o milho contém só 15 g.

Atenção, hipertensas! A verdinha tem mais que o dobro da quantidade de sódio, que faz a pressão disparar, além de causar retenção de líquido e inchaço. Portanto, nesse caso, prefira o milho.

Quer ter ossos fortes? Invista nos grãos amarelos. O milho contém 89 mg de cálcio e fósforo, já a ervilha tem só 1 mg. Além de afastar a fadiga, esses dois sais minerais deixam a massa óssea novinha em folha.

Mas a ervilha tem suas qualidades! Ela tem mais proteínas que o milho, substâncias essenciais para turbinar os músculos. Compare: a ervilha tem 5,3 g e o milho, 2,3 g. “As grandes vantagens da proteína vegetal são a ausência de gordura e a presença de fibras”, diz a nutricionista Márcia Terra, consultora da empresa de nutrição Nutri-Insight, em entrevista à revista SAÚDE!.

E por falar em fibras, qual desses grãos têm mais dessa substância? É a ervilha! O grão verde tem 4,5 g e o amarelinho, 4,3 mg. As fibras ajudam no funcionamento do intestino e dão uma boa sensação de saciedade, por isso, diminuem a fome.

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