Fonte: Google Imagens |
A população norte-americana tem hoje cerca de 97 milhões de pessoas acima do peso. O sobrepeso atinge tanto homens quanto mulheres naquele País, com pequena prevalência feminina (50,7%), já sendo considerado problema de saúde pública. No Brasil, não há estatísticas sobre o assunto, mas pode-se dizer que há um número crescente e já considerável de pessoas acima do peso. Reverter este quadro é possível e aconselhável do ponto de vista da saúde da população. Mas é preciso que as pessoas tomem uma atitude em favor da saúde.
A obesidade, enfermidade caracterizada pelo excesso de gordura corporal, torna-se ainda mais grave quando associada a problemas de saúde por ela causadas, passando-se a chamar obesidade mórbida.
Várias são as causas da obesidade: herança genética (passada de seus pais e familiares), o ambiente socioeconômico, cultural e educativo, ambiente individual e familiar. Desta forma, filhos de pais obesos apresentam alto risco de obesidade, bem como determinados hábitos sociais podem estimular o aumento de peso.
O excesso de gordura corporal pode até não provocar sintomas diretos, mas a pessoal passa a apresentar importantes limitações estéticas, físicas e de movimento. Estas pessoas tendem a ser contaminados com fungos e ter infecções de pele devido ao excesso de dobras no corpo. O excesso de peso sobrecarrega a coluna e membros inferiores da pessoa, podendo, a longo prazo, causar degenerações (artroses) de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos, além de varizes com úlceras de repetição e erisipela.
Além disso, a obesidade é fator de risco para uma série de doenças ou distúrbios como: hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e cérebro-vasculares, diabetes Mellitus tipo II, câncer, osteoartrite, coledocolitíase, distúrbios lipídicos, hipercolesterolemia, diminuição de HDL ("colesterol bom"), aumento da insulina, intolerância à glicose, distúrbios menstruais/Infertilidade e apneia do sono.
A forma recomendada para saber se uma pessoa tem sobrepeso, é o IMC (índice de massa corporal). Esse índice é calculado dividindo-se o peso do paciente em quilogramas (Kg) pela sua altura em metros elevada ao quadrado (quadrado de sua altura).
IMC ( kg/m2) Grau de Risco Tipo de obesidade
18 a 24,9 Peso saudável Ausente
25 a 29,9 Moderado Sobrepeso ( Pré-Obesidade )
30 a 34,9 Alto Obesidade Grau I
35 a 39,9 Muito Alto Obesidade Grau II
40 ou mais Extremo Obesidade Grau III ("Mórbida")
IMC ( kg/m2) Grau de Risco Tipo de obesidade
18 a 24,9 Peso saudável Ausente
25 a 29,9 Moderado Sobrepeso ( Pré-Obesidade )
30 a 34,9 Alto Obesidade Grau I
35 a 39,9 Muito Alto Obesidade Grau II
40 ou mais Extremo Obesidade Grau III ("Mórbida")
Avaliar se uma pessoa está ou não obesa, e se é tem potencial para desenvolver a obesidade a partir de seus hábitos, cabe apenas a um médico. Numa consulta, um clínico ou um endocrinologista tem condições de avaliar as condições do paciente e indicar o melhor tratamento para a perda de peso e a conquista definitiva da saúde.
Fonte: Santa Casa BH
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