Após o nascimento do bebê, boa parta das mães costuma adotar uma rotina totalmente diferente daquela que tinha antes. Elas passam a priorizar o filho, direcionando a ele todos os cuidados necessários.
Segundo a nutróloga Liliane Oppermann, nessa hora, uma das preocupações mais comuns diz respeito à alimentação, que precisa passar por uma mudança.
“Não existe um cardápio pré-determinado, mas é indicado que a mãe se alimente de forma saudável, incluindo em seu cardápio líquidos, frutas e fibras”, explica Liliane.
Para ajudar as mães que desejam seguir uma dieta balanceada, a nutróloga elaborou algumas dicas que podem facilitar a vida de todas elas:
Restrição alimentar - a princípio, nenhum alimento é proibido, mas o bebê pode começar a recusar o aleitamento devido a alguma rejeição ou intolerância a alguma substância. Fique atenta com os seguintes itens: leite de vaca, castanhas (como o amendoim), frutos do mar e carne de porco. Mas, antes de riscá-los do cardápio, converse com o seu médico. Outra dica importante é abrir mão de bebidas alcoólicas durante o período em que estiver amamentando;
Regimes e dietas - recuperar a boa forma após a gestação é o desejo de muitas mulheres. Porém, cortar calorias é perigoso, pois o organismo precisa de energia para produzir o leite materno. Para alimentar o bebê, as mulheres precisam de 20% a mais de calorias do que as necessárias em outra fase da vida. Sem contar que o ato de amamentar faz perder peso gradualmente;
Alimento light ou diet - o ideal é fazer uso moderado dessas substâncias, pois elas não são consideradas saudáveis. É ainda melhor usar açúcar, em menor quantidade. Se a mãe quiser fazer uso de adoçante, não deve ultrapassar dois envelopes por dia (duas colheres de café se for em pó ou dez gotas se for líquido);
Período indicado da amamentação - a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam a amamentação exclusiva por 6 meses. Após esse período, é indicado que o leite materno continue sendo oferecido em parceria com a alimentação complementar. Isso pode se estender até os 2 anos de idade ou mais;
Tempo de cada mamada - cerca de 10 minutos em cada peito são suficientes. Porém, nos primeiros dias, quando o hábito começa a ser estabelecido, o tempo pode ser bem maior. E o intervalo entre uma mamada e outra deve ser de 2 a 4 horas;
Como aumentar a quantidade de leite - a própria sucção é um estímulo para a produção de leite. Cabe à mãe ingerir bastante água, pois ela é “matéria-prima” essencial nesse processo. Outra dica é esvaziar o peito para que a produção não pare. Por isso, se o bebê não mamar todo o leite disponível, retire o que sobrou. Inclusive, existem acessórios indicados para isso;
Mamãe vegetariana - é importante redobrar os cuidados com a alimentação e se certificar de que está ingerindo vitaminas e minerais suficientes. Uma consulta com um nutricionista pode ser a melhor opção para elaborar um cardápio adequado, com refeições e lanches saudáveis;
Atenção com os gases - alimentos como brócolis, repolho, feijão, ovo, marisco, chocolate, milho, cebola, alho e alguns temperos podem causar gases, diarreia ou brotoeja no bebê. Produtos industrializados e com muitos corantes e aditivos também podem fazer mal. Mas isso varia de mulher para mulher. Para se certificar de quais alimentos afetam o bebê, basta eliminá-los da dieta por 1 ou 2 dias e observar se os sintomas desaparecem;
Cafezinho está liberado - a cafeína pode ser eliminada ou deve ser reduzida durante a amamentação. Algumas vezes, ela afeta o leite e provoca agitação e irritação no bebê, além de desconforto no estômago. Se a cafeína for um problema, procure eliminar da dieta também os chás pretos, refrigerantes e chocolates;
Lanchinho - adote o hábito de comer um lanchinho nutritivo – como uma vitamina de iogurte batido com frutas, uma barrinha de cereais ou uma torrada com queijo – sempre que for dar de mamar.
Fonte: Arcauniversal
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