Compartilho com os leitores um texto para pensarmos a alimentação além
da questão de peso e nutrição do corpo, mas também sob o enfoque da
energia do que ingerimos. O tema é crudivorismo, ou seja, ato de se
comer alimentos crus.
Esse estilo de alimentação enquadra-se na dieta vegetariana e tem
diversos benefícios para o organismo comprovados em estudos científicos.
Segundo eles, o alimento cozido, além de deteriorar nutrientes como
algumas vitaminas e minerais, acidifica o sangue. Isso compromete a
energia vital que é uma “força natural” contida em nosso organismo. Esta
força nos dá disposição e também estimula o corpo a curar-se com sua
própria força, dispensando, na maioria das vezes, meios artificiais como
as remédios vendidos nas farmácias, que geralmente apresentam efeitos
colaterais a curto ou longo prazo.
A energia vital é também o principio básico da cura pela homeopatia e
acupuntura. Os acupunturistas a chamam de KI, porém Hipócrates (460 a
377 a.C.), médico grego considerado “o pai da medicina”, já a conhecia
com o nome de fisis.
O alimento cru (legumes, frutas, sementes) estimula a mastigação, que
fortalece os dentes, e a maior produção de saliva, indispensável para
todo o processo metabólico.
De acordo com o crudivorismo, não basta o alimento ser cru, ele tem
que ser “vivo”, o que é fundamental para alcalinizar o sangue,
equilibrando a temperatura do corpo e este, em perfeito funcionamento,
fabricará as enzimas necessárias e tudo mais que o corpo necessita,
chegando a fazer transmutação de substâncias, já que não gastará energia
para transformar o alimento em glicose, como explica o cientista Mario
Sanchez, em seu livro: Medicina Nutricional.
Os nutrientes encontrados numa semente germinada, por exemplo, são
riquíssimos. Caso seja cozida, porém, ela perde grande parte do seu
valor nutricional, como também acontece com os legumes, frutas e
verduras, que passam a ser indigestos e provocam gases.
Quem come cru não se preocupa com caloria e sim com a diversificação
dos alimentos e são levados em consideração o sol e o ar como nutrientes
indispensáveis para o bom funcionamento do organismo.
O sol, além de participar da metabolização de vitaminas e minerais, é
um grande curador conforme estudos milenares (helioterapia) ou mais
atuais, dos médicos Luz Tavera-Mendoza e John White da McGill University
– Estados Unidos. O sol é apontado como um grande aliado do homem por
produzir antibióticos naturais, substâncias anti-cancerígenas e ajudando
a proteger todo o sistema imunológico.
“A fotossíntese” humana
O ar também é um curador milenar (eoloterapia). Uma boa
respiração faz a diferença. Nos alimentamos de oxigênio não só pelo
pulmão, mas também pela pele e talvez por isso os médicos Luz
Tavera-Mendoza e John White ainda dizem em sua pesquisa que pessoas que
vivem ao ar livre têm 57% menos possibilidade de ficar doentes e 77% de
redução de propensão em contrair qualquer tipo de câncer.
Especificidade
A posição da American Dietetic Association (ADA) em relação ao
crudivorismo indica que os dados sobre o efeito desta dieta na saúde
ainda são limitados e ressalta que o acompanhamento nutricional é
fundamental a fim de evitar a deficiência de nutrientes. Além disso,
alerta que esse tipo de dieta restritiva não deve ser recomendada para
lactentes e crianças.
Com informações da naturopata Suzete Barreto.
Que matéria sensacional!!
ResponderExcluirAproveite pra compartilhar no meu blog com os devidos créditos.
PARABÉNS!!
Deus te proteja sempre!!
SUCESSO!!