O
pesquisador Takeshi Yasumoto e seus colegas explicam que entre 20 mil e
60 mil pessoas sofrem deste tipo de intoxicação todos os anos. A
maioria é envenenada por comer peixe contaminado com ciguatoxina, uma
das fontes mais comuns de intoxicação por frutos do mar.
Peixes,
como pargo e robalo, podem ser contaminados pela toxina por comer outros
peixes menores, que convivem com algas marinhas em áreas tropicais e
subtropicais. E não há aviso, à primeira vista, de que o peixe tem a
toxina - ele cheira e tem gosto exatamente como os outros de sua
espécie. Mas, poucas horas depois de ingerir a toxina, as pessoas com
ciguatera têm sintomas que incluem vômitos, diarréia, dormência ou
formigamento nos braços e pernas e dores musculares e articulares.
O
teste atual para a toxina foi desenvolvido em laboratório, alimentando
cobaias com a toxina e observando seus sintomas. É um teste demorado, e
não permite fazer a diferença entre certas formas da doença. É por isso
que o grupo de pesquisadores japoneses desenvolveu um teste mais rápido,
mais sensível.
Eles descrevem o desenvolvimento do teste, usando
instrumentos de laboratório padrão, que evita problemas e demoras do
teste anterior. Yasumoto provou a sua eficácia através da identificação
de 16 diferentes formas da toxina em peixes do Oceano Pacífico. Claras
diferenças regionais surgiram. Os pesquisadores também identificaram 12
tipos de toxina em uma alga marinha na Polinésia Francesa, que poderia
ser fonte primária de toxinas. Os pesquisadores dizem que o novo método
supera testes de detecção de corrente e, além de ajudar a diagnosticar
os pacientes, também irá ajudar os cientistas a estudar como as toxinas
se movem, através da cadeia alimentar, de um animal para outro.
Fonte: O Globo
Vou fazer esse teste correndo!!
ResponderExcluirAdoro fazer testes!"
BELA MATÉRIA!!