A população brasileira está cada vez mais obesa, e o médico é hoje a principal autoridade para ajudar
no combate a essa doença. Segundo o Dr. Paulo Giorelli, médico
nutrólogo e diretor do Departamento de Obesidade e Síndrome Metabólica
da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), o excesso de peso e
a obesidade são doenças crônicas que precisam de tratamento e já atingem
50% da população brasileira.
“O tratamento da
obesidade é semelhante ao de doenças como diabetes ou hipertensão, ou
seja, não há cura e o tratamento é para o resto da vida. Se o tratamento for suspenso, os sintomas voltam”, explica o médico nutrólogo.
De
acordo com o Dr. Giorelli. Perder peso não é fácil, assim como manter o
peso adequado. Com metabolismos e rotinas diferentes, as pessoas também
precisam de estímulos diferentes para manter o organismo saudável, que vão além da força de vontade. “É aí que entra o papel do médico”, comenta o Dr. Giorelli.
Durante uma consulta, o médico nutrólogo realiza avaliação nutrológica do paciente,
identificando os hábitos alimentares, exame de porcentagem de gordura
corporal, massa magra, água e avalia o nutrograma, perfil de cada
nutriente. Outro procedimento importante é a medição da circunferência
abdominal: quanto maior o tamanho, maior a quantidade de gordura
visceral, que corresponde ao acúmulo de gordura dentro das vísceras.
Após
todos os exames clínicos, o médico prescreve o melhor tratamento com
indicações para a prática de atividade física, orientação alimentar e,
quando necessário, a associação de medicamentos. “O acompanhamento
médico deve permanecer durante todo o tratamento. Pois, em certos
casos, se os objetivos não forem alcançados, o tratamento
medicamentoso deve ser alterado ou suspenso”, explica o médico
nutrólogo.
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