Entenda porque não devemos dar certos alimentos para as crianças antes dos 2 anos de idade.
Introduzir a alimentação complementar após os 6 meses de idade costuma gerar uma série de dúvidas às mães. O que dar? De que forma? Quando? Foi para ajudá-las na importante tarefa de garantir alimentos saudáveis para seus bebês, que o Ministério da Saúde lançou a cartilha: Dez passos para uma alimentação saudável - Guia alimentar para crianças menores de dois anos.
A partir dela, é possível entender de que forma devemos começar a dar outros alimentos ao bebê, além do leite materno. E, lá no Passo 8, o Ministério da Saúde esclarece que precisamos evitar oferecer alguns produtos, pelo menos, até os 2 anos de idade. Entre eles, estão descritos o açúcar, os refrigerantes e os salgadinhos. Mas qual é a mãe que nunca ouviu de alguma avó ou tia da criança: “Deixe ela experimentar só um pouquinho, não vai fazer mal”?
Para mostrar a importância das mães e pais se manterem firmes e não deixarem que seus filhos experimentem esses itens antes da hora, conversamos com Denise Lellis, pediatra com conhecimentos em Nutrologia, e Karine Durães, nutricionista especializada em Nutrição Pediátrica, para mostrar os malefícios que estes alimentos podem trazer.
Devemos estar atentos aos rótulos
Com apenas uma rápida olhada nas embalagens das prateleiras do supermercado, vamos nos deparar com nomes bastante difíceis. São os aditivos químicos. Eles servem para melhorar o sabor, o aroma, a textura e conservar os alimentos. Mas a pediatra Denise afirma que estas substâncias são muito agressivas para uma criança com menos de dois anos e devem ser evitadas. “É mais saudável que, no lugar de um alimento industrializado com corante, você ofereça ao seu filho algo natural, como uma fruta, por exemplo”, reforça a médica.
E depois dos 2 anos de idade?
Os hábitos alimentares são construídos em casa, por isso, é tão importante incentivarmos desde cedo o consumo de alimentos saudáveis. Com o tempo a criança poderá fazer suas próprias escolhas.
A melhor opção é deixar as guloseimas para serem experimentadas na rua, em festas e junto dos amiguinhos. Se elas se tornarem a exceção, ao invés da regra, poderão ser curtidas pela criança sem oferecer riscos à sua saúde.
“Estudos mostram que problemas como colesterol elevado, diabetes tipo 2 e aterosclerose podem começar na infância”, afirma a pediatra Denise Lellis. De fato, crianças com hábitos alimentares não saudáveis estão manifestando as doenças crônicas dos adultos. É o que prova o documentário Muito Além do Peso, lançado em novembro. Nele, a diretora Estela Renner mostra os problemas da alimentação inadequada das crianças brasileiras. A grande quantidade de consumo de açúcar, sal e gorduras faz com que, atualmente, 30% das crianças estejam acima do peso. E não é apenas a criança obesa que corre estes riscos. Por causa dos alimentos inadequados, muitas crianças já apresentam alterações como o excesso de colesterol, mesmo sem estarem acima do peso.
Opções de lanches saudáveis
- Frutas, sucos e papinhas naturais
- Espiga de milho cozida
- Batata doce assada
- Iogurte natural batido com fruta
- Água de coco
- Pão com queijo
Introduzir a alimentação complementar após os 6 meses de idade costuma gerar uma série de dúvidas às mães. O que dar? De que forma? Quando? Foi para ajudá-las na importante tarefa de garantir alimentos saudáveis para seus bebês, que o Ministério da Saúde lançou a cartilha: Dez passos para uma alimentação saudável - Guia alimentar para crianças menores de dois anos.
A partir dela, é possível entender de que forma devemos começar a dar outros alimentos ao bebê, além do leite materno. E, lá no Passo 8, o Ministério da Saúde esclarece que precisamos evitar oferecer alguns produtos, pelo menos, até os 2 anos de idade. Entre eles, estão descritos o açúcar, os refrigerantes e os salgadinhos. Mas qual é a mãe que nunca ouviu de alguma avó ou tia da criança: “Deixe ela experimentar só um pouquinho, não vai fazer mal”?
Para mostrar a importância das mães e pais se manterem firmes e não deixarem que seus filhos experimentem esses itens antes da hora, conversamos com Denise Lellis, pediatra com conhecimentos em Nutrologia, e Karine Durães, nutricionista especializada em Nutrição Pediátrica, para mostrar os malefícios que estes alimentos podem trazer.
Devemos estar atentos aos rótulos
Com apenas uma rápida olhada nas embalagens das prateleiras do supermercado, vamos nos deparar com nomes bastante difíceis. São os aditivos químicos. Eles servem para melhorar o sabor, o aroma, a textura e conservar os alimentos. Mas a pediatra Denise afirma que estas substâncias são muito agressivas para uma criança com menos de dois anos e devem ser evitadas. “É mais saudável que, no lugar de um alimento industrializado com corante, você ofereça ao seu filho algo natural, como uma fruta, por exemplo”, reforça a médica.
E depois dos 2 anos de idade?
Os hábitos alimentares são construídos em casa, por isso, é tão importante incentivarmos desde cedo o consumo de alimentos saudáveis. Com o tempo a criança poderá fazer suas próprias escolhas.
A melhor opção é deixar as guloseimas para serem experimentadas na rua, em festas e junto dos amiguinhos. Se elas se tornarem a exceção, ao invés da regra, poderão ser curtidas pela criança sem oferecer riscos à sua saúde.
“Estudos mostram que problemas como colesterol elevado, diabetes tipo 2 e aterosclerose podem começar na infância”, afirma a pediatra Denise Lellis. De fato, crianças com hábitos alimentares não saudáveis estão manifestando as doenças crônicas dos adultos. É o que prova o documentário Muito Além do Peso, lançado em novembro. Nele, a diretora Estela Renner mostra os problemas da alimentação inadequada das crianças brasileiras. A grande quantidade de consumo de açúcar, sal e gorduras faz com que, atualmente, 30% das crianças estejam acima do peso. E não é apenas a criança obesa que corre estes riscos. Por causa dos alimentos inadequados, muitas crianças já apresentam alterações como o excesso de colesterol, mesmo sem estarem acima do peso.
Opções de lanches saudáveis
- Frutas, sucos e papinhas naturais
- Espiga de milho cozida
- Batata doce assada
- Iogurte natural batido com fruta
- Água de coco
- Pão com queijo
Fonte: Bebe Abril
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