quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Alimentação, genética e hormônios ditam a altura das crianças


A cena é recorrente em escolas: os alunos estão brincando, ou organizados em fila, e os pais percebem que seu filho é um pouco mais baixo do que os colegas. 

Acompanhar regularmente o peso e a altura dos pequenos é essencial para saber se a criança está se desenvolvendo de forma saudável. E também para não ter sobressaltos. Dependendo do caso, é preciso correr para o médico e começar um tratamento.

O fato de a criança ser menor ou maior que os amigos da mesma idade, no entanto, não determina se ela tem alguma disfunção. Pais com uma estatura menor, por exemplo, normalmente têm filhos menores. 

Além disso, também deve ser considerada a relação entre peso e altura. “A gente tem a tendência de avaliar através do gráfico do IMC (sigla de Índice de Massa Corporal). Ele calcula a proporção do peso e da estatura, e não só a relação com a idade”, explica a presidente do Comitê de Pediatria Ambulatorial da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro, Eliane Garcez da Fonseca.

Fora dos padrões estipulados "normais", uma estatura maior ou menor pode ter motivações genéticas, hormonais ou nutricionais. Entre as causas genéticas estão as síndromes de Turner, em meninas, e de Down. Outros fatores que influenciam o crescimento são desnutrição, problemas renais e cardíacos e doenças que provoquem desordem hormonal, como disfunções da tireoide, órgão que libera hormônios que regulam o crescimento, e deficiência do hormônio do crescimento.

Parte desses diagnósticos é controlado com reposição hormonal, que deve ser sempre acompanhada pelo médico. “A supervisão é feita para ver se a criança não está sendo supertratada. Além disso, é necessário realizar exames para avaliar os níveis de colesterol e enzimas pelo menos uma vez por ano, para saber se o hormônio de crescimento está causando algum risco”, alerta a médica Patricia Medici Dualib, integrante da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Em alguns casos, quando a doença de base é tratada, não é necessário fazer a reposição hormonal. “Tratar a causa da doença primária resolve os problemas de hormônio de crescimento”, explica Patricia.

Grande ou baixa, o essencial é que o peso e a altura da criança sejam observados ao longo da infância. “O principal é o acompanhamento do pediatra. Muitas vezes, a criança já está em idade escolar, e a mãe nem sabia que deveria levá-la ao pediatra e percebe na escola que ele é menor que os colegas”, aponta Eliane. O ideal é que a criança vá ao pediatra todos os meses no seu primeiro semestre; e com periodicidade trimestral, quando já não é lactante, e semestral, a partir dos cinco anos.



Fonte: mulher.terra.com.br

2 comentários:

  1. Oi tenho uma amiga que está com a filha pequena ela tem11 anos e está com1,30 ela está super preocupada

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  2. Oi tenho uma amiga que está com a filha pequena ela tem11 anos e está com1,30 ela está super preocupada

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