Diabetes, hipertensão, depressão e problemas respiratórios são problemas causados pela obesidade infantil
Pais não devem insistir para que a criança "raspe" o prato Foto: Porthus Junior / Agencia RBS |
Durante as últimas duas décadas, a incidência de obesidade infantil tem crescido rapidamente em todo o mundo, tornando-se um problema de saúde pública. E a má notícia é que a qualidade da alimentação na primeira infância também dá início a processos de doenças na adolescência e na vida adulta.
— A obesidade, especialmente quando já presente na infância, é um gatilho para o desenvolvimento de doenças crônicas — afirma a professora de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Elza Daniel de Mello.
Com relação a complicações clínicas, a obesidade infantil aumenta as chances do desenvolvimento, ainda na adolescência, de problemas sérios como diabetes, hipertensão, depressão, problemas respiratórios, entre outros. No trato psicossocial, o excesso de peso tem impacto imediato na aparência e autoestima das crianças e adolescentes.
A mudança de rotina alimentar deve englobar fundamentalmente uma alteração de valores familiares e aquisição de conhecimentos. Entre as sugestões para driblar o aumento de peso estão a prática de exercícios, ter horários para as refeições, não comer assistindo TV e modificar o costume de comemorar situações especiais comendo. Se a família já tem uma tendência à obesidade, cuidar da alimentação desde o início pode fazer toda a diferença.
— Até os 12 anos de idade, 80% da responsabilidade pela alimentação dos filhos é dos pais. Não insistir para que a criança "raspe" o prato, não oferecer porções fartas, evitar a sobremesa, saciar a sede com água e não sucos, refrigerantes ou chás são atitudes que contribuem para a aquisição de um comportamento alimentar adequado — finaliza a pediatra.
Fonte: ClicRBS
muito obrigado
ResponderExcluirestas dicas me
ajudaram muito
com um trabelho
escolar !!!!!!